Esse texto foi escrito no calor dos acontecimentos políticos ocorridos no Brasil. A ideia de escrevê-lo surgiu após acompanhar as inglórias falas da maioria dos deputados federais durante a sessão que autorizou a instauração do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff enviando o processo ao Senado Federal. A maioria dos senadores votou pela admissibilidade do processo e o próprio Senado irá, no prazo de 180 dias, julgar o mérito da acusação contra Dilma Roussef. Portanto, a proposta desse texto é analisar o posicionamento do senador Romário, o “baixinho”. Os argumentos construídos ao longo do texto foram extraídos da justificativa de seu voto a favor do impeachment e das postagens em sua página oficial no Facebook. O objetivo desse texto foi estabelecer uma relação entre o Romário senador e o Romário jogador de futebol com a finalidade de construir uma linha interpretativa e não uma verdade absoluta diante dos fatos.

Romário está na lista dos grandes jogadores que eu vi jogar. Sua arrancada rápida e seu brilhante posicionamento dentro da grande área eram as características do “baixinho” goleador. Com ele em campo, os torcedores de seu time sabiam que veriam gols. Aos adversários ficava a esperança de que algum jogador pudesse ser a sua sombra dentro de campo para empedi-lo de fazer o que melhor sabia fazer: ver a rede estufar.

A Copa de 1994 vencida pelo Brasil após 24 anos teve em sua figura o herói que tanto necessitávamos para aquele momento. O fato é que sua dupla de ataque, o Bebeto, trabalhava em conjunto para que Romário fosse a bola da vez.

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Presidente Lula, Dunga e Romário após anúncio da Fifa de que o Brasil sediará a Copa do Mundo de 2014. Foto: Ricardo Stuckert / PR.

Romário, decidido, só se aposentou depois de fazer mil gols. Queria estar ao lado de poucos jogadores que tinham atingido essa marca, entre eles, seu desafeto Pelé.

Em 2009 aposentou-se dos gramados após disputar uma partida pelo América do Rio de Janeiro para homenagear seu pai, fanático torcedor do clube. Nesse mesmo ano se filiou ao PSB e no ano seguinte concorreu às eleições para deputado federal pelo Rio de Janeiro. A popularidade que o futebol lhe deu pôde ser mensurada quando eleito: foi o sexto deputado mais votado naquela ocasião com 146.859 votos. Naquele momento, os deputados federais mais votados e que continuam no cenário político seja como deputado ou outros cargos foram: Garotinho (PR) 694.862 votos; Chico Alencar (PSOL) 240.724 votos; Leonardo Picciani (PMDB) 165.630 votos; Vitor Paulo (PRB) 157.580 votos e Eduardo Cunha (PMDB) 150.616 votos[i].

Sua plataforma política que o levou a ser eleito deputado federal foi a defesa das crianças com Síndrome de Down – sua filha caçula Ivy possui a síndrome – e de pessoas com doenças raras. Em 2014, foi eleito senador pelo Rio de Janeiro com 63,43% dos votos (4.683.963 votos). Para se ter uma ideia de sua popularidade, o segundo senador mais votado no Rio de Janeiro foi Cesar Maia (DEM) com 20,51% (1.514.727 votos). Sem dúvida que o resultado essa votação colocava Romário em um novo patamar dentro da política brasileira[ii]

No Senado, Romário como presidente da CPI do futebol tem se empenhado para que Ricardo Teixeira, Marco Polo Del Nero, Wagner Abrahão (empresário) e Gustavo Feijó (vice-presidente da CBF e prefeito de Boca da Mata-AL) prestem seus depoimentos. Mas tem encontrado resistências especialmente do presidente do Senado, Renan Calheiros, que suspendeu as convocações das pessoas acima citadas[iii]. No vídeo, Romário questiona Renan Calheiros:

O relator da CPI do Futebol, Romero Jucá (PMDB-RR), entregou seu relatório antes de assumir um novo cargo, de ministro do Planejamento, no governo de Michel Temer. Confira no vídeo abaixo:

Em nota, Romário explicou como está o andamento da CPI do futebol:

Prezados(as),

O Presidente da CPIDFDQ, cuja finalidade é investigar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 (COL), Senador Romário, torna público o seguinte comunicado:

“Aos integrantes da CPI do Futebol, segue o seguinte esclarecimento:

Como é de pleno conhecimento de todos os integrantes da referida CPI, a retomada dos trabalhos do inquérito parlamentar aguarda a decisão do Plenário do Senado Federal sobre o recurso do Senador Randolfe Rodrigues.

Na CCJ, o voto do Relator, Senador Benedito de Lira, foi favorável às deliberações do dia 06 de abril, em que a CPI aprovou as convocações, dentre outras, de Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira.

Após o exame de admissibilidade do processo de impeachment da Presidente da República Dilma Rousseff, certamente o Presidente do Senado colocará em pauta no plenário o recurso do Senador Randolfe Rodrigues.

Antes disso nenhum outro assunto será tratado, pois a continuidade dos trabalhos depende do seguimento a ser dado aos depoimentos já aprovados.

Necessário informar, ainda, que a Ministra Rosa Weber, do STF, concedeu à CPI o direito de acesso às informações sigilosas de ROGÉRIO CABOCLO, dirigente da CBF.

As sucessivas vitórias da CPI no STF continuam gerando novas informações que estão sendo processadas pela Comissão.

O prazo final da CPI encerra-se em 16 de agosto, sendo que nos três meses que restam haverá tempo para a realização de todas as diligências em curso.”[iv]

Comissão Especial do Impeachment 2016 (CEI2016) ouve os autores do pedido de impedimento da presidente Dilma Rousseff. Em pronunciamento, senador Romário (PSB-RJ). Foto: Moreira Mariz/Agência Senado
Comissão Especial do Impeachment 2016 (CEI2016) ouve os autores do pedido de impedimento da presidente Dilma Rousseff.
Em pronunciamento, senador Romário (PSB-RJ).
Foto: Moreira Mariz / Agência Senado.

A outra pauta que tem colocado Romário em evidência é sobre o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O posicionamento pró-impeachment de Romário é, em minha opinião, no mínimo confuso. Como não foi acostumado a organizar o meio de campo quando jogador de futebol, quando se vê nessa função, comete alguns equívocos. Deslizes de quem quer achar o caminho certo, mas se perde para resolver os problemas que aparecem. Assim Romário declarou em sua página oficial no Facebook logo após a aprovação da Câmara dos Deputados para o prosseguimento do processo de impedimento da presidenta:

“Hoje foi um dia histórico para nosso País. A Câmara dos Deputados acabou de aprovar o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Agora o julgamento chegará ao Senado e terei a oportunidade de votar SIM, pelo fim deste governo corrupto.”[v]

Mais adiante no texto complementou:

“Um processo de impeachment é dolorido para o País, mas é um mecanismo legal, previsto pela nossa Constituição. É como aquele remédio amargo que o médico receitou, não gostamos, mas sabemos que é uma maneira de tentarmos curar a nossa enfermidade. Nosso País sempre esteve “doente de corrupção”, agora vivenciamos uma crise aguda que atinge muitas esferas de poder. Dilma precisa ser afastada do cargo!”

Temos, a partir dos argumentos de Romário, canalizada por meio da figura de Dilma o retrocesso pelo qual o Brasil passa. Não quero isentá-la de culpa, mas sim, ressaltar que não é a única culpada. A Câmara dos Deputados é composta, em sua maioria, por deputados pouco preparados para representar o povo e que os 2/3 que votaram pela sua saída indicam, claramente, que obstruíram o andamento de várias decisões importantes para o país por puro interesse político. Enfim, quando deveriam representar o povo, fazem conchavos políticos para se manter no poder ou manter quem os protege revelando os interesses privados em detrimento dos públicos.

Deputado federal, Romário (PSB-RJ) discursa durante sessão especial destinada a comemorar o Dia Internacional da Síndrome de Down
Deputado federal, Romário (PSB-RJ) discursa durante sessão especial destinada a comemorar o Dia Internacional da Síndrome de Down. Foto: Pedro França / Agência Senado.

Romário mesmo perdido nessa organização dos argumentos, afinal é contra a corrupção e aceita o pedido de impeachment promovido por Eduardo Cunha, réu no Superior Tribunal Federal por corrupção, ainda tenta achar o gol:

“Agora, temos que tirar algo de bom dessa crise. Mas só conseguiremos isso se não encararmos este processo como uma disputa eleitoral. Por isso, meu desejo mais genuíno é que tenhamos uma eleição em breve. Espero que o TSE conclua a análise do processo que pede a cassação da chapa que elegeu Dilma e Temer em 2014, para que possamos realizar novas eleições antes de 2018”.

Sua defesa por uma nova eleição parece ser uma estratégia interessante e ousada, mas que representa um entendimento limitado de quem dita as regras. Se na sua experiência como jogador muitas vezes contestou a ação dos que geriam o espetáculo esportivo aqui, Romário, não pode ser inocente a ponto de pensar que Temer e Cunha, bem como Renan Calheiros, presidente do Senado, não jogam por uma mesma causa. E depois de entrar no tapetão para reverter o jogo, não vão aceitar novas eleições. Se aceitarem, vão revelar que não tinham um plano de jogo definido.

Na votação no Senado Romário disse sim ao processo de impeachment por entender que um governo interino apresentaria uma saída e que não apoiaria nenhuma medida que afetasse os direitos sociais e trabalhistas. No entanto, era sabido que nas projeções de um possível governo Temer seriam os direitos sociais e trabalhistas que sofreriam as maiores intervenções no sentido de suprimir conquistas dos trabalhadores e das minorias. Não teria Romário participado da preleção?

https://www.facebook.com/romariodesouzafaria/videos/1024205111007793/

Na decisão por pênaltis da Copa de 1994, quando Romário foi o segundo jogador brasileiro a cobrar o pênalti, o êxito de sua cobrança não foi feita sem um suspiro por parte do torcedor, especialmente, quando a bola bateu na trave antes de entrar. Já na decisão de pênaltis do Senado Federal Romário foi o 11o a falar. Sua fala breve foi preparada com antecedência e lida para explicitar suas ideias. Na hora de concluir, Romário sem o êxito de outrora, jogou a bola na mão do goleiro e levou o jogo para mais uma prorrogação.

Seu discurso em defesa dos direitos dos trabalhadores não condiz com o seu voto. Afinal, o governo de Michel Temer previa ações na direção contrária do que Romário defendia. Então, por que Romário votou a favor do impeachment?

Com o resultado de 55 votos a favor da admissibilidade do processo e 22 votos contrários, o Senado aprovou a continuidade do processo. Com isso, Michel Temer assumiu a presidência do Brasil. Logo, uma de suas primeiras ações foi extinguir alguns ministérios (da Cultura, das Comunicações e Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos, etc.). Um dos que foram realocados, o Ministério da Cultura (MinC) foi incorporado pelo Ministério da Educação. O governo ilegítimo de Temer (não se esqueça que sete dos ministros nomeados são investigados na Lava Jato) parece querer salvar o Brasil em 180 dias, mas suas medidas tomadas em pouco tempo caminham para aprofundar a crise brasileira. Logo, Romário se posicionou contra a medida de Temer. Teria, Romário, se arrependido do seu voto? A passagem abaixo indica um descontentamento por parte do senador:

“Diferente do que muitos possam imaginar, a cultura gera muito emprego e renda. E tem um diferencial, a indústria da cultura é limpa, vem da criatividade, não polui e ajuda a elevar o PIB do Brasil. Isso sem deixarmos de mencionar o enorme poder educacional e pacificador. Além do importante papel de preservação da nossa identidade, para que nunca esqueçamos quem nós somos.

Fiz essa breve introdução para lamentar a decisão do presidente interino Michel Temer de fundir o Ministério da Cultura ao Ministério da Educação. O ato significou um retrocesso. Uso a palavra retrocesso no sentido mais restrito que ela possa ter, retroagir ao passado. As duas pastas já foram uma só, mas em 1985 a Cultura ganhou um ministério específico, dada sua importância para o País”[vi].

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Temer, devolva a Cultura! (Reprodução da página oficial do Romário no facebook).

A extinção do ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos afetou um importante item da pauta de Romário: a defesa das pessoas com algum tipo de deficiência. Assim declarou após propor uma medida provisória que pudesse realocar

“Está circulando a informação de que o presidente interino Michel Temer a teria extinto. Mas a realidade é que, no último dia 5 de abril, a presidente afastada Dilma Rousseff sancionou a Lei 13.266 abarcando a formulação de políticas e diretrizes voltadas à defesa das pessoas com deficiência e à promoção da sua integração à vida comunitária no recém-criado Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos. Este ministério foi extinto pelo presidente interino. E a formulação de políticas para as pessoas com deficiência foi destinado ao Ministério da Justiça.

Atento que sou e árduo defensor da causa, apresentei emenda à Medida Provisória 726/2016 para que seja criada, dentro do Ministério da Justiça, a Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Tenho certeza que encontrarei sensibilidade junto aos meus pares para que a emenda seja aprovada e possamos retomar o fundamental trabalho em favor de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência”[vii].

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Emenda proposta por Romário (Reprodução da página oficial do Romário no facebook).

Romário também conseguiu um aumento de 1% para 3% do valor que pessoas físicas e jurídicas podem investir no esporte (Lei de Incentivo ao Esporte) com parte do que pagariam de imposto de renda. A proposta está em tramitação na Comissão de Asssuntos Sociais[viii].

O fato é que todos nós, tal como Romário, quando estamos fora da nossa grande área temos dificuldades. Mas isso não deveria nos isentar de ser ousados para mudar a estrutura e não apenas as peças que estão no tabuleiro. Reconhecer nossas limitações é um passo para estudarmos sempre, para podermos fazer conexões que não tínhamos feito, para termos um outro olhar para o mesmo fato. Só assim, Romário terá acesso às idissioncrasias do campo político para poder atuar da forma que jogava nos campos de futebol: dominando a grande área para ser a referência do seu time.

Desse modo, meu argumento volta-se, mais uma vez, para a ideia de que fora de seu metiê Romário é um jogador comum. Mas sendo um jogador que gostava de ser a referência em campo, Romário ainda pode mudar o jogo. Se mudar seu posicionamento e ainda conseguir fazer com que outros senadores do seu partido também votem contra o impeachment Dilma Rousseff poderá voltar para a presidência do país.

Na rodada final do processo de impeachment a presidente Dilma Rousseff será definitivamente afastada do cargo se 54 dos 81 senadores votarem pela sua saída. Como foram 55 votos a favor dos Senadores, embora improvável, é possível reverter a situação e o partido do Romário pode ser decisivo. Em seu partido, votaram a favor: Romário (RJ), Antonio Carlos Valadares (SE), Fernando Bezerra Coelho (PE), Lúcia Viana (GO) e Roberto Rocha (MA). E contra: João Capiberibe (AP) e Lídice da Mata (BA). Se reverter o placar de 5 votos a favor x 2 votos contra para 7 contra e nenhum a favor, com base na primeira votação, teríamos 50 votos pela saída de Dilma o que não alcançaria o mínimo necessário para o afastamento definitivo.

Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 (COL) realiza audiência pública com a participação do presidente da CBF. Em destaque, o presidente da CPIDFDQ, senador Romário (PSB-RJ). Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 (COL) realiza audiência pública com a participação do presidente da CBF.
Em destaque, o presidente da CPIDFDQ, senador Romário (PSB-RJ).
Foto: Marcos Oliveira / Agência Senado.

Nessa altura do campeonato, o “baixinho” já percebeu que as regras vem de cima para baixo e que ele não pertence ao time que está no comando. Portanto, se Romário perceber que deveria ter treinado mais – algo que nunca gostou em sua carreira de jogador – ele pode articular boas jogadas com o seu partido e mudar de posicionamento ele poderá voltar a ser o herói nacional.

Nesse período de 180 dias (que já se iniciou), a votação final acontecerá no Senado. Está prevista uma exaustiva análise do processo de impeachment da presidenta Dilma. Será nessa prorrogação a única chance de Romário continuar a ter votos expressivos no cenário político. Sua mudança de posição não representará uma trairagem, algo presente tanto no futebol quanto na política, será a demonstração de que em qualquer instância da vida social temos a chance de amadurecer nossas ideias. Se fizer isso, estou contigo, “baixinho”, para comemorar a vitória de nossa democracia. Se mantiver seu posicionamento será visto como mais um que foi manipulado pelo sistema e logo será esquecido por todos. A escolha é sua!

__________

[i] Eleições 2010. http://noticias.terra.com.br/eleicoes/resultados/2010/rio-de-janeiro/#/deputado-federal/

[ii] Romário, do PSB, é eleito senador pelo Rio de Janeiro. http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/eleicoes/2014/noticia/2014/10/romario-do-psb-e-eleito-senador-pelo-rio-de-janeiro.html

[iii] Tabelinha alagoana atua contra Romário. http://blogdojuca.uol.com.br/2016/04/tabelinha-alagoana-atua-contra-romario/; Trio alagoano ataca a CPI do Futebol. http://blogdojuca.uol.com.br/2016/04/trio-alagoano-ataca-a-cpi-do-futebol/

[iv] Romero Jucá apressa a entrega do relatório da CPI do Futebol para virar ministro. http://blogdojuca.uol.com.br/2016/05/romero-juca-apressa-entrega-do-relatorio-da-cpi-do-futebol-para-virar-ministro/

[v] https://www.facebook.com/romariodesouzafaria/photos/a.118367314924915.24204.111949165566730/1008874335874204/?type=3&theater

[vi] https://www.facebook.com/romariodesouzafaria/photos/a.118367314924915.24204.111949165566730/1026353220792982/?type=3&theater

[vii] https://www.facebook.com/romariodesouzafaria/photos/a.118367314924915.24204.111949165566730/1028011730627131/?type=3&theater

[viii] https://www.facebook.com/romariodesouzafaria/photos/a.118367314924915.24204.111949165566730/1027934030634901/?type=3&theater

 

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Sérgio Settani Giglio

Professor da Faculdade de Educação Física da UNICAMP. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Esporte e Humanidades (GEPEH). Integrante do Núcleo Interdisicplinar de Pesquisas sobre futebol e modalidades lúdicas (LUDENS/USP). É um dos editores do Ludopédio.

Como citar

GIGLIO, Sérgio Settani. O limite de Romário. Ludopédio, São Paulo, v. 83, n. 9, 2016.
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