172.19

Observatório da Discriminação Racial no Futebol como ferramenta antirracista no esporte

A presente análise busca relacionar o racismo e antirracismo no Brasil da perspectiva teórica racial de Antonio Sergio Guimarães e a aplicação de práticas antirracistas pelo Observatório da Discriminação Racial no Futebol. São apontamos de como a teoria pode acontecer na prática e quais são os aspectos que impactam em na sociedade, porém é necessário sinalizar que a análise está utilizando o futebol brasileiro como campo. Ainda hoje vivemos em uma sociedade na qual o racismo está entrelaçado de forma estrutural e tem impacto na saúde da população (WENECK, 2016)

Qualquer estudo sobre o racismo no Brasil deve começar por notar o racismo no Brasil é um tabu, uma vez que há um ideário de uma democracia racial[1] no Brasil. De fato, os brasileiros se imaginam numa democracia racial, bem como acaba sendo uma fonte de orgulho nacional, e serve em alguma medida como confronto/comparação com outras nações, como prova inconteste de nosso status de povo civilizado (GUIMARÃES, 2005).

Há de se compreender que a linguagem de classe e de cor no Brasil sempre foi usada de modo racializado, que tem relação com a mudança de problemática no Ocidente e junto com a ideia de “raça como um significante flutuante”. Ainda no Brasil há um contencioso político do racismo próprio em termos históricos e práticos (GUIMARÃES, 2005).

De maneira que o programa político antirracismo ocidental enfatiza o estatuto legal e formal de cidadania, ao invés de seu exercício factual e prático. Ou seja, confere a normatização o condão de dirimir as desigualdades raciais, porém não é o que as pessoas racializadas experimentam cotidianamente. Diante disso, a definição de raça como um conceito biológico (diferença objetivas fenotípicas) diferenças biológicas entre seres humanos. Escondia o caráter das distinções de cor, quanto ao aspecto construído social e cultural(GUIMARÃES, 2005). Novamente, a construção de raça era baseada universalmente, fato que deixava de lado as construções sociais e culturais. De modo que impossibilitava práticas antirracistas, justamente por haver uma forma universalizante que ditava como deveria ser o antirracismo e o que era racismo, deixando de fora as experiencias locais e cotidianas de pessoas negras em suas localidades. De modo que população negra era impedida por praticar modalidades como a capoeira sendo visto como ato marginalizado e de grande concentração social, no qual as pessoas praticantes poderiam ser, inclusive, presas (BRASIL, 1890).

É importante salientar que a hierarquia social não poderia manter um padrão discriminatório sem as diferenças raciais. Fato que é o motor para a manutenção da desigualdade racial e de classe, pois no Brasil elas estão relacionadas. Ainda, no Brasil os negros não são definidos por gota de sangue, bem como não há uma regra de descendência biológica definindo grupos raciais. Há utilização dos termos pessoa preta, vermelha, amarela, branca ou marrom. Assim só pode ter cor e ser classificado num grupo de cor se existe uma ideologia da qual a cor das pessoas tem algum significado. (GUIMARÃES, 2005). As pessoas têm cor apenas no interior de ideologias raciais, pois os países que tem a democracia racial como construção da identidade, e os direitos estão dentro de um ordenamento que diz que são todos iguais, a forma de se diferenciar e marcar essas pessoas é através da cor, uma vez que dessa forma se coloca cada grupo social em seu “lugar”.

Isso acaba sendo a forma que do racismo no Brasil e na América Latina se apresenta, pois parte da metáfora que é uma comunidade de indivíduos etnicamente dissimilares que chegavam de todas as partes do mundo e eu havia convivência entre eles. Ainda, a ordem escravocrata permitiu que fosse encoberta a ancestralidade vista como desconfortável. A cor passou a ser uma marca de origem, um código cifrado para a raça. Pouco importa se um mulato brasileiro não é considerado um negro; muito mais importante é o fato de que ele nunca é um branco (GUIMARÃES, 2005). Assim, para Guimarães (2005) fazer uma análise do racismo brasileiro se deve considerar três processos históricos: Processo de formação da nação brasileira e seu desdobramento atual; O intercruzamento discursivo e ideológico da ideia de raça com outros conceitos de hierarquia; Transformações da ordem socioeconômica e seus efeitos regionais

Diante desses processos históricos as classes quando absorvidas pelas elites passam a redefinir os outras, bem como a classe trabalhadora e a ralé brasileira marcada como mestiça. Assim, determinando qual lugar cada uma pode ocupar, mesmo que a norma diga que somos todos iguais, porém, o estranhamento do negro está em todas as classes sociais, no futebol do Nordeste quem não se encaixa no padrão racial da morenidade são chamados de negão se negros e alemães ou galegos se brancos (GUIMARÃES, 2005).

O racismo se dá no jogo contraditório de uma cidadania definida como ampla e garantia de direitos formais, porém estruturalmente sonegados cotidianamente, uma vez que o factual é totalmente diferente do legal. Até porque o racismo brasileiro é sem cara, universalista, tratando a si como antirracismo (GUIMARÃES, 2005).

De maneira geral, o cenário esportivo sempre teve um caráter elitista. A grande maioria dos esportes foram criados com base na “branquitude”,  apenas pessoas com um poder aquisitivo elevado conseguiria participar dessas modalidades esportivas. A população negra era impedida de participar desses esportes devido a diversas leis vigentes na época; entretanto, após um período, essas foram modificadas por conta da criação da Lei de Crime Racial, nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989.

Desta forma o maior desafio de quem luta contra o racismo é convencer a opinião pública do caráter sistemático e não casual das desigualdades, mostrando a sua reprodução nas empresas públicas, privadas, judiciário etc. O antirracismo tem que significar a admissão de sua raça, isto é, a percepção de si e dos outros. Significa a reconstrução da negritude a partir de sua herança tanto na cultura do candomblé, capoeiro, afoxé e do Atlântico Negro (GUIMARÃES, 2005). Quando pensado na atualidade as ações afirmativas dos clubes de futebol, bem como as campanhas produzidas pelo Observatório da Discriminação Racial no Futebol, pois são formas de demonstrar o quão sistemático é o racismo, e como ele está presente no futebol.

Marcelo Carvalho
Camiseta do Observatório da Discriminação Racial no Futebol. Foto: Sérgio Settani Giglio.

Geralmente, o racismo esportivo ocorre de diversas maneiras, sendo expresso por ofensas do esportista adversário, da torcida ou mesmo dentro da sociedade no seu modo estrutural, a qual tem estereótipos padronizados da população, se referindo de uma maneira pejorativa aos atletas negros. (MANERA; CARVALHO, 2015).

Para relacionar o arcabouço teórico apresentado a como isso reflete no futebol, é necessário fazer alguns apontamentos de como o futebol se estabelece no Brasil e seus imbricamentos. Denota-se que com a chegada do futebol em meados de 1894, rapidamente o esporte de populariza, porém é voltado para a elite branca, ainda ressaltando que negros não eram aceitos pelos clubes sociais para a prática do futebol (GUTERMAN, 2009). Justamente, após esse momento que começam a surgir os clubes de futebol no Brasil. Nesse movimento de início do futebol ao Brasil como prática esportiva, havia também uma transição social, pois ainda tínhamos reflexos do escravagismo – até porque o fim da escravidão e do Império, bem como a generalização das relações de trabalho livre, não superaram os vícios aristocráticos da sociedade brasileira, muito menos a caraterística de uma sociedade escravocrata (GUTERMAN, 2009).Assim, com a abolição da escravatura, os negros recém-libertos não tinham qualquer tipo de inserção na sociedade, tornando praticamente impossível recomeçar uma nova vida. Ou seja, com o fim da escravidão, as práticas aristocráticas fizeram com que os negros não pudessem se inserir socialmente, e mesmo ficassem impossibilitados de vender sua força de trabalho (BALZANO, 2010). Nessa seara, esses aspectos criaram e reforçaram o preconceito para a inclusão dos negros na indústria nascente e no setor de serviços, fatos que refletiram no futebol brasileiro. Salienta-se que mesmo com esses problemas para inclusão e para as possibilidades de uma vida com liberdade, e com a blindagem da prática esportiva como uma exclusividade da elite branca reforçando o aspecto segregador, ainda assim o futebol teve o condão de romper essa lógica elitista, segundo Soares:

“(…) traz em si processos dramáticos e representativos de problemáticas centrais da sociedade. Inicialmente reduto exclusivo das elites, tal esporte rapidamente rompeu os círculos aristocráticos para ganhar as ruas e tornar-se entretenimento popular de largo alcance”. (SOARES 1998, p. 1)

Vale destacar que a presença de jogadores negros e mestiços nos clubes pequenos era tolerada pela elite branca, desde que fosse mantida a hegemonia dos clubes sociais e não houvesse a abertura para o grupo social excluído; ou seja, que este não ocupasse esse lugar. Dessa forma, a representatividade de atletas negros em esportes, seja individual ou coletiva, é de extrema importância (FARIAS et al., 2020) Dentro dessa lógica, é possível analisar a Liga Nacional de Futebol Porto Alegrense, conhecida como a Liga da Canela Preta[2], uma vez que está dentro desse contexto histórico. Apesar das negativas arraigadas no preconceito racial, os clubes criados por negros tinham grande força e prestígio; e a criação de alguns clubes sociais se tornaram clubes de futebol, mas mantiveram diversas ações destinadas a população negra (SANTOS, 2019).

Diante desse cenário que o futebol no Brasil é construído sendo reflexo de uma sociedade racializada, assim acaba espelhando suas práticas no esporte, pois está dentro da dinâmica das relações sociais no país. Ao longo do tempo o futebol vem sendo um lugar onde há conflitos raciais, pois há uma grande visibilidade de jogadores negros e diante de qualquer má partida existe uma racialização do seu desempenho esportivo. Ou seja, atletas negros não são eximidos de erros esportivos, de modo que acabam sendo vilanizados, como exemplo pode-se pensar no goleiro Barboza pela falha que teve na final da Copa do Mundo de 1950. De maneira que no Brasil essa prática acontece nos campos profissionais, amadores, bem como nas arquibancadas que em alguma medida é visto de forma natural, ou ainda, como uma brincadeira e até mesmo algo que faz parte do futebol. Devemos considerar a prática esportiva como uma maneira de promover a inclusão de todos os praticantes da modalidade, através da atividade física praticada, sendo com finalidade recreativa, educativa, sociocultural, profissional e/ou de saúde (KRUG et al., 2002).

Com o advento de uma sociedade há uma maior circulação na informação e disseminação rápida de noticiais face os meios digitais, os casos de racismo no futebol vêm sendo expostos seguidamente tanto na mídia como nas redes sociais. Assim, surge o Observatório da Discriminação Racial no Futebol que é um projeto que acredita no futebol como um importante instrumento de inclusão social e de luta contra a violência e a discriminação racial. Visa utilizar a força do esporte mais popular do Brasil, para debater, alertar e conscientizar sobre a discriminação racial no futebol brasileiro.

Observatório da Discriminação Racial no Futebol
Fonte: Observatório da Discriminação Racial no Futebol

Dessa forma, o Observatório da Discriminação Racial no Futebol apresenta o Relatório Anual da Discriminação Racial no Futebol, que traz um levantamento e análise sobre os incidentes raciais no futebol brasileiro. No documento são apresentados os ocorridos entre de 01 de janeiro a 31 de dezembro de cada ano. A análise de dados e informações sobre os desdobramentos dos casos são feitas apenas em relação aos incidentes classificados como os de “racismo no futebol”.

O início desse levantamento dos casos de racismo no futebol se dá em 2014, ano que foi marcado por dois casos muito divulgado no meio esportivo que foram do jogador Paulo Cesar Tinga do Cruzeiro de Minas Gerais na partida contra o Real Garcilaso (Cusco Futbol Club) do Peru pela Copa Libertadores e o caso do goleiro Aranha na partida de Grêmio de Porto Alegre contra Santos na capital gaúcha pela Copa do Brasil do mesmo ano.

A partir de 2014 até o presente ano o Observatório da Discriminação Racial no Futebol vem realizando diversas ações com vários clubes de futebol e até mesmo com a Confederação Brasileira de Futebol. O resultado é uma crescente exposição de casos de racismo, além de um maior engajamento dos atletas nas denuncias de casos de racismo, pois podemos observar pelo aumento de denúncias após 2014.

Fonte: Observatório da Discriminação Racial no Futebol
Fonte: Observatório da Discriminação Racial no Futebol

A apresentação dos números é para corroborar o trabalho do Observatório da Discriminação Racial no Futebol como espaço não só de denúncia, mas sim de auxiliar para a comunidade brasileira no futebol de compreender como o racismo é sistêmico dentro do esporte. Principalmente no futebol que é um espaço que a ideologia de democracia racial é compreendido como a formula de sucesso do futebol brasileiro, pois todas as pessoas são iguais em um campo de futebol ou estádio, porém isso não reflete a realidade.

Sendo assim, a análise demonstrou em alguma medida que o racismo no Brasil tem dificuldade no enfrentamento face a ideologia da democracia racial, pois ela está arraigada em muitos seguimentos, inclusive no futebol que é visto como a identidade nacional. Porém, trabalhos como do Observatório da Discriminação Racial no Futebol apontam para formas de utilizar o antirracismo de modo que informe e exponha a maneira que o racismo é sistematizado na sociedade brasileira, e ainda realiza documentos que auxiliam a pensar formas de combate ao racismo.

Além de que esportes coletivos dão uma falsa sensação de maior participação de atletas negros, está maior absorção de indivíduos negros em algumas modalidades esportivas ocorre por caracterização de algumas valências, como sua capacidade física, performance, individualidade biológica e capacidade técnica, isso em relação ao ambiente profissional. As capacidades físicas são qualidades próprias de cada indivíduo, correspondentes à parte física corporal do movimento (GHORAYEB et al., 2013).

Notas

[1] “(…) erigiu-se no Brasil o conceito de democracia racial; segundo esta, pretos e brancos convivem harmoniosamente, desfrutando iguais oportunidades de existência. (…) A existência dessa pretendida igualdade racial constitui o ‘maior motivo de orgulho nacional’ (…)”. No entanto, “devemos compreender democracia racial como significando a metáfora perfeita para designar o racismo estilo brasileiro: não tão óbvio como o racismo dos Estados Unidos e nem legalizado qual o apartheid da África do Sul, mas eficazmente institucionalizado nos níveis oficiais de governo assim como difuso no tecido social, psicológico, econômico, político e cultural da sociedade do país.” (NASCIMENTO, 1978,.41 e 92).

[2] Organizada pela Associação Porto-Alegrense de Desporto (APAD), que seria a segunda divisão do futebol em PortoAlegre, foi batizada com o nome de Liga do Sabão, permitindo a participação de atletas negros. Esse fato começou a chamar a atenção dos clubes brancos, que buscavam convencê-los a ingressarem em seus times. Aqui observa-se a lógica de esvaziamento da liga autônoma, no caso da Liga da Canela Preta, uma vez que tinham torcedores, sócios e ótimos atletas, e para que fosse mantida a hegemonia da Liga voltada para a elite, houve o esvaziamento dos jogadores de destaque da liga que permitia a participação de negros e mestiços (OBSERVATÓRIO RACIAL).

Referências

BALZANO, Otávio Nogueira. A retrospectiva histórica da discriminação e inserção dos jogadores de origem negra no futebol brasileiro. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 15, Nº 149, Outubro de 2010

BRASIL. Lei n° 7.716, de 5 de janeiro de 1989. Brasília: Presidência da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7716.htm. Acesso em: 4 março de 2023.

FARIAS, Lennon Giulio Santos de et al. A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO RACISMO CONTRA NEGROS(AS) E AS INJÚRIAS RACIAIS NO ESPORTE PROFISSIONAL: O CONTEXTO INTERNACIONAL. Movimento (ESEFID/UFRGS), Porto Alegre, p. e26074, out. 2020.

GHORAYEB, N. et al. Diretriz em cardiologia do esporte e do exercício da Sociedade Brasileira de Cardiologia e da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte. Revista da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Rio de Janeiro, v. 100, n. 1, p. 1-56, jan. 2013. Disponível em: http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2013/diretriz_esporte.pdf. Acesso em: 4 de março de 2023.

GUIMARÃES, Antonio Sérgio. Racismo e Anti-racismo no Brasil, in: Novos Estudos, no. 43, 2005.

GUIMARÃES, Antonio Sérgio. Preconceito de cor e racismo no Brasil,  in: Revista de antropologia, São Paulo, USP, 2004, v. 47 no 1.

GUTERMAN, Marcos. O futebol explica o Brasil: uma história da maior expressão popular do país. – São Paulo: Contexto, 2009

KRUG, Etiene G. et al. World report on violence and health. Geneva: World Health Organization, 2012.

MANERA, Débora Macedo da Silveira; CARVALHO, Marcelo Medeiros. Relatório anual da discriminação racial: observatório da discriminação racial. Porto Alegre: UFRGS, 2015. Disponível em: https://observatorioracialfutebol.com.br/Relatorios/2015/RELATORIO_DISCRIMINCACAO_RACIAL_2015.pdf. Acesso em: 4 março de 2023.

NASCIMENTO, Abdias do. O Genocídio do Negro Brasileiro: processo de um racismo mascarado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978, pp.41 e 92.

SANTOS, José Antônio. Liga da Canela Preta: a história do negro no futebol. Porto Alegre: Diadorim Editora, 2018

SOARES, Antônio Jorge. Futebol, raça e nacionalidade no Brasil: releitura da história oficial. Rio de Janeiro, UFG, PPGEF. tese de doutorado. 1998

OBSERVATÓRIO RACIAL <https://observatorioracialfutebol.com.br/liga-da-canela-preta-conheca-o-campeonato-organizado-por-negros/ >, acesso em 22.12.2022

OBSERVATÓRIO RACIAL <https://observatorioracialfutebol.com.br/relatorios/2021/relatorio_discriminacao_racial_2021.pdf>, acesso em 22.12.2022

WERNECK, Jurema. Racismo institucional e saúde da população negra. Saúde e sociedade, São Paulo, v. 25, n. 3, p. 535-549, Sept. 2016.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Ludopédio.
Seja um dos 14 apoiadores do Ludopédio e faça parte desse time! APOIAR AGORA

Regis Fernando Freitas da Silva

Graduado em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2013) e pós-graduação em Direito Desportivo e Gestão no Esporte pela FBT/Ineje (2019). Mestre em Direito pela Universidade La Salle(2021). Professor, pesquisador e advogado de Direito Desportivo.

Como citar

NAIRóBI, Hyunde; SILVA, Regis Fernando Freitas da. Observatório da Discriminação Racial no Futebol como ferramenta antirracista no esporte. Ludopédio, São Paulo, v. 172, n. 19, 2023.
Leia também:
  • 178.30

    Ser (ídolo) ou não ser…

    Eduarda Moro
  • 178.28

    Projetos sociais e práticas culturais no circuito varzeano

    Alberto Luiz dos Santos, Enrico Spaggiari, Aira F. Bonfim
  • 178.27

    Torcida organizada e os 60 anos do Golpe Civil-Militar: politização, neutralidade ou omissão?

    Elias Cósta de Oliveira