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Política, futebol e seleção brasileira: Uma breve reflexão sobre a influência do futebol dentro da política nacional

Pedro Luís Macedo Dalcol 26 de março de 2024

O futebol como produto de massas, surge na Inglaterra no contexto da segunda revolução industrial no século XIX. Criado pela elite e apropriado pela classe trabalhadora inglesa, o esporte caiu nas graças do povo na segunda metade do século, tornando-se a maior paixão do operário inglês em seu tempo de lazer.

A relação do lazer com o trabalho decorre da luta por jornadas de trabalhos mais justas para os trabalhadores, ao longo do processo de industrialização. Na medida em que as jornadas de trabalho começavam a se moldar, o lazer para suas horas vagas se tornava um elemento importante na sociedade.

Nesse contexto, o futebol acaba se estabelecendo como um fator central na identidade da classe operária britânica, como indica Hobsbawm (1987) quando diz que a consolidação das classes sociais e de suas identidades percorre não apenas as atividades diretamente vinculadas ao trabalho, mas também a criação de símbolos e de atividades distintas.

Hobsbawm explica de que forma o futebol entrou no dia a dia dos trabalhadores ingleses na segunda metade do século XIX e como o mesmo se tornou um fator identitário:

O futebol como esporte proletário de massa — quase uma religião leiga — foi produto da década de 1880, embora os jornais do norte já ao final da década de 1870 houvessem começado a observar que os resultados de jogos de futebol, que eles publicavam somente para preencher espaço, estavam na verdade atraindo leitores. O jogo foi profissionalizado em meados da década de 1880 […] a curiosa polarização que dividia cidades industrias acima de um certo porte em partidos rivais que apoiavam times rivais. (Hobsbawm, 1987, p 268)

A construção dessa identidade passa por diferentes fatores sociais, como classe, religião, localidade e valores, criando rivalidades entre os times e seus torcedores:

Sheffield United contra Sheffield Wednesday, Nottingham Country contra Glasgow Celtic (com um forte tom de católicos contra protestantes, ou irlandeses contra não-irlandeses, em cidades onde havia divisão de nacionalidades) etc. (idem)

O futebol, tanto o praticado no tempo livre por milhares de trabalhadores britânicos, quanto o que acontecia nos campos que recentemente se tornaram profissionais, foi tomado das suas origens na elite britânica para virar a maior das paixões do operário britânico, que com a expansão da ilha, o espalham pelo mundo todo, como dito por Carreira (2018, p. 17):

A propagação planetária do futebol está intrinsecamente relacionada ao imperialismo inglês e à sua vasta área de influência. Surgido no seio das elitizadas instituições de ensino da Inglaterra e rapidamente popularizado pela classe operária britânica, o futebol moderno é fruto do acelerado processo de urbanização ocorrido no país no final do século XIX no contexto da Segunda Revolução Industrial.

Seguindo os moldes da Inglaterra, o futebol no Brasil também começou limitado à elite. Praticado inicialmente pela aristocracia brasileira, o esporte chegou ao país no final do século XIX quando Charles Miller, muitas vezes considerado como o pai do futebol brasileiro, desembarcou no país com bolas e uniformes trazidos da Inglaterra no ano de 1894, mesmo que alguns historiadores argumentem que já teriam ocorrido diversas partidas de futebol em território nacional antes disso (Witter, 1990).

Com o processo de industrialização do país, o futebol foi chegando cada vez mais na classe trabalhadora que, assim como na Inglaterra, começaria a encontrar nos times de futebol e na própria prática do esporte, elementos identitários que as definam.

Charles Miller
Charles Miller em 1893 no St. Mary’s (Southampton F.C.). Foto: Wikipédia

E não só a criação de identidades locais pelos clubes de futebol foi definida, mas também, com o advento de campeonatos globais como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, a criação de uma identidade nacional que nasce junto com as seleções de futebol e as instituições que as englobavam no começo do século XX. A criação destas entidades causou na população de seus países, um gigantesco sentimento identitário, com a construção de uma identidade nacional baseada no esporte. Mais que uma representação popular, o futebol passa a ser uma forma de expressão autônoma:

O futebol seria, ao mesmo tempo, um modelo da sociedade brasileira e um exemplo para ela se apresentar. Em outras palavras, o futebol constituir-se-ia, por um lado, numa imagem da sociedade brasileira e, por outro, num exemplo que daria a ela um modelo para se expressar. (Daolio, 2000, p. 25)

O futebol então se tornaria uma importante ferramenta dentro da sociedade, estabelecendo uma grande relação com a população de modo geral. Nesse contexto, a política não tardou a deslumbrar naquele fenômeno, uma grande oportunidade de chegar na população através de uma de suas grandes paixões:

O esporte assumiu o papel de propagador dos anseios nacionais quanto ao desenvolvimento organizado e disciplinado da nação. As projeções estatais sobre o setor esportivo direcionavam-se para duas direções principais: em um rumo, assumia o discurso higienista de domesticação e disciplinarização da população por meio do controle e manutenção saudável dos movimentos corporais; por outro, fortaleceria a imagem do Estado, vinculando-a aos sucessos esportivos. (Marczal, 2011, p. 32)

Sobre a forma como o futebol começou a ser utilizado na política global, Vasconcellos (2011, p. 11) relata:

As razões que fizeram do esporte um meio único, em eficácia, para inculcar sentimentos nacionalistas teriam sido a faculdade e a facilidade de provocar, mesmo nos menores atores políticos individuais ou públicos, a identificação com a nação. A imaginária comunidade de milhões de concidadãos parece mais real, mais protagonista, na forma de um time de jogadores nomeados. O indivíduo, mesmo o simples torcedor, torna-se o próprio símbolo de sua nação.

Em opinião publicada no jornal The New York Times em 2006, no início da Copa do Mundo da Alemanha, o então Secretário-Geral da ONU, Kofi Afta Annan, comentou sobre essa eficácia:

Você pode estar se perguntando por que o secretário-geral das Nações Unidas está escrevendo sobre futebol. Mas o fato é que a Copa do Mundo faz com que nós, nas Nações Unidas, fiquemos verdes de inveja. Como o pináculo do único esporte verdadeiramente global, jogado em todos os países, por todas as raças e religiões, é um dos poucos fenômenos tão universais quanto as Nações Unidas. Você pode até mesmo dizer que é mais universal. A FIFA tem 207 membros; nós temos apenas 191 (Annan, 2006, tradução livre).

Essa eficácia que o futebol alcançou, se tornando um grande produto da cultura de massa, não tardou a ser utilizada na política que viu no futebol uma forma direta para chegar na população:

A análise realizada por diversos pesquisadores e profissionais que trabalham com o tema esporte – como Julio Frydenberg (1999), Pablo Alabarces (1998), Leonardo Pereira (200), Gisele Moura (1998), Carlos Eduardo Sarmento (2006) e Gilberto Agostino (2002) – é sobre o caráter mobilizador que ele possui. Seguindo essa linha de pensamento, tais estudiosos apontam que foi por isso que o futebol não escapou de ser objeto de interesse de governos políticos. No Brasil, o futebol de maneira geral, os clubes, a prática do esporte e os campeonatos nacionais foram alvo de interesse e até de intervenção do Estado desde as primeiras práticas no país. Com o tempo, a seleção nacional tornou-se o principal “alvo” de interesses políticos e foi instrumento para muitos governos, tanto em ditaduras como em períodos democráticos (Magalhães. 2014, p. 21).

Mesmo que tenham existido intervenções esporádicas desde o final do século XIX, foi a partir das décadas de 1930 e 1940 que o governo brasileiro passou a ter um papel fundamental para o incentivo e para a evolução do futebol no país.

No contexto dos primeiros governos de Getúlio Vargas, o futebol foi utilizado na construção de um modelo nacional. Os jogos passam a ser transmitidos nas rádios, o presidente recebia os jogadores da Seleção antes de viagens importantes e diversos estádios foram criados.

Os meios de comunicação tiveram um papel fundamental na criação de um sentimento nacional em relação à seleção brasileira que era apresentada como uma representação do próprio povo brasileiro que era mostrada para o exterior. Por ocasião da Copa do Mundo de 1938, pela primeira vez, os jogos foram transmitidos na rádio, veículo muito importante para Vargas que aproveitou a ocasião para se aproximar da população através do futebol (Negreiros, 1997). Mesmo com a derrota do Brasil nas semifinais do torneio, os jogadores foram recebidos com uma grande festa no porto do Rio de Janeiro.

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, que impossibilitou a realização das copas de 1942 e 1946, o Brasil foi confirmado como sede da Copa do Mundo de 1950. Nesse contexto, em apenas dois anos foi construído o maior estádio do mundo na época, o Mário Filho, conhecido popularmente como Maracanã. Nessa ocasião, o país sede tinha uma grande esperança de que o tão sonhado primeiro título mundial viria e a tão sonhada taça Jules Rimet seria erguida pela seleção em solo brasileiro. A população transformou aquele evento em uma grande festa e o governo buscava valorizar uma suposta democracia racial que era percebida também no futebol:

Na visão freyriana, os traços da miscigenação incorporaram as entranhas de nossa sociedade, cujos desdobramentos estavam plenamente representados no futebol. Tal percepção ganhou coro de diversos escritores e cronistas. Dentre esses, o mais destacado foi, sem dúvida, Mario Filho. O autor figurou como um dos grandes responsáveis pela transposição de parte dos ideais raciais atribuídos a Gilberto Freyre ao universo do futebol. Além da defesa do futebol em suas crônicas e reportagens – particularmente a partir do Jornal dos Sports – o jornalista carioca também articulou suas ideias em obras bastante significativas. (Marczal, 2011, p. 35-36)

Com a chegada do Brasil na final do campeonato, a confiança na vitória da seleção contra o Uruguai em pleno Maracanã lotado, com cerca de 200 mil pessoas era iminente.

Sobre esse clima de confiança, o escritor uruguaio Eduardo Galeano comenta:

O dono da casa estreava o maior estádio do mundo. O Brasil era uma marca, a final era uma festa. Os jogadores brasileiros, que vinham massacrando todos seus rivais de goleada em goleada, receberam na véspera relógios de ouro que diziam no dorso: Para os campeões do mundo. As primeiras páginas dos jornais tinham sido impressas antecipadamente, já estava armado o imenso carro alegórico que iria encabeçar os festejos, já tinha sido vendido meio milhão de camisetas com grandes letreiros que celebravam a vitória inevitável. 

O final não foi o esperado, o Brasil perdeu para o Uruguai na presença de uma torcida gigantesca. O trauma da derrota, no entanto, não acabou com o sonho do primeiro título, pois, pelo contrário, se criou a partir disso, na vontade de se reerguer e se estruturar, um apoio ainda mais forte à seleção brasileira que se mostrava cada vez mais como um dos pilares da nacionalidade brasileira. 

Selo Comemorativo do Campeonato Mundial de Futebol de 1950
Selo Comemorativo do Campeonato Mundial de Futebol de 1950 (Copa do Mundo de 50). Autor: Brasil Correio. Wikimedia Commons.

Com as derrotas nas Copas de 1950 e posteriormente a de 1954, a CBD (Confederação Brasileira de Desportos), atual CBF, passaria por uma reestruturação que tinha como principal objetivo ganhar a Copa do Mundo e provar para o mundo que o Brasil tinha capacidade para tal feito. O principal nome dessa reestruturação foi João Havelange:

A ideia, encampada pela nova presidência da CBD, era dotar o selecionado brasileiro de todo um conjunto de forças auxiliares que pudessem promover a superação de suas tradicionais deficiências. Para vencer era necessário organizar-se, programar-se estrategicamente e curar mazelas físicas, morais e psicológicas. Encontramos embutida nesse discurso uma clara proposta civilizatória, que procurava incorporar à representação simbólica da nacionalidade um conjunto de elementos então associados à modernidade e ao progresso. (Sarmento, 2006, p. 97)

A estratégia de João Havelange deu certo, e garantiu à seleção brasileira seu primeiro título em 1958 e seu bicampeonato logo depois em 1962. A vitória da Seleção Brasileira nas duas Copas, colocaram o país em uma posição de destaque no cenário esportivo mundial o que, naturalmente, foi utilizado na política.

Assim, quando os militares chegaram ao poder, em razão do golpe civil-militar de 1964, o Brasil se encontrava no topo do futebol mundial, tendo vencido duas das últimas três Copas do Mundo. O governo militar não tardou a apropriar-se do futebol em seu discurso, principalmente a partir do governo de Emílio Garrastazu Médici.

Dessa maneira, o regime tentava aproximar o povo brasileiro ao governo utilizando esse grande fator de influência no imaginário popular, promovendo um paralelo entre os atletas da seleção brasileira e a população brasileira em si, o estabelecimento do “ser um brasileiro” através do futebol em seu momento de mais relevância, no período de Copa do Mundo. Médici era frequentador de estádios pelo Brasil, falava de futebol em seus discursos e se definia como mais um brasileiro apaixonado pelo esporte.

Com a chegada do ano da Copa do Mundo do México em 1970, que daria ao Brasil novamente a chance de garantir a posse definitiva da taça Jules Rimet, que foi prometida pela FIFA ao primeiro país que a conquistasse 3 vezes, Médici não tardou a utilizar do evento em seus discursos oficiais para o povo.

Em 25 de janeiro de 1970, em discurso na Praça do Povo sobre a comemoração do aniversário da fundação da cidade de São Paulo, o militar fez questão de enaltecer seus esforços para a transmissão televisiva da Copa: “Solidariedade também é juntar-se às paixões da alma popular. E, nas asas dessa paixão, meu governo se empenhou para que trouxéssemos o México à plateia de todos os lares do Brasil.” (Brasil, 1970).

Quando a seleção brasileira se consagrou campeã daquela edição daquela competição, em uma vitória de 4 a 1 contra a Itália no dia 21 de junho, Médici deixaria clara sua tentativa de vincular a conquista da seleção ao ideal do cidadão brasileiro, quando diz: “Neste momento de vitória, trago ao povo a minha homenagem, identificando-me todo com a alegria e a emoção de todas as ruas, para festejar em nossa incomparável Seleção de Futebol, a própria afirmação do valor do homem brasileiro!” (Brasil, 1970).

A relação de Médici com a seleção brasileira e com a Confederação Brasileira de Desportos (CBD), não ficou apenas no discurso, pois o presidente e o governo interferiram diretamente, tanto na comissão técnica quanto nas convocações de jogadores.

Um dos casos mais notórios foi a demissão do técnico João Saldanha, que treinou a seleção durante as eliminatórias para a Copa do Mundo em 1969. Embora o próprio presidente da CBD à época, João Havelange, tenha dito que a decisão ocorreu pelo temperamento do treinador e de que não teria ocorrido nenhum motivo político, Saldanha afirmaria ter sido demitido pela sua vinculação com o Partido Comunista Brasileiro e por não ter acatado as interferências que Médici queria implementar na seleção, em especial, o pedido para que certos jogadores escolhidos pelo presidente fossem convocados. Em entrevista à RBS, filiada da Rede Globo em Porto Alegre, Saldanha disse: “Eu e o presidente, ou o presidente e eu, temos muitas coisas em comum. Somos gaúchos, somos gremistas, gostamos de futebol, e nem eu escalo seu Ministério, nem o presidente escala o time.” (Siqueira & Macedo, 2008).

João Saldanha
Foto: Wikipédia

A demissão de Saldanha é rodeada de polêmicas e até hoje é debatida. Muitos argumentam o caráter político dessa decisão, contudo diversas outras questões aparecem no debate como o suposto comportamento agressivo do treinador e diversas falas polêmicas do mesmo. Saldanha também escreveria uma declaração a Médici, comentando a pressão que sofria para escalar o atleta Dário Maravilha a pedido do presidente:

Sr. Presidente da Republica, general Garrastazu Médici. O senhor é gaúcho, sabe que eu adoro gaúcho. O senhor é gremista, sabe que eu adoro o grêmio. Todo mundo diz que sou Botafogo. Não. Sou Botafogo no Rio de Janeiro, mas o meu clube – todo garoto, sabem, gosta mais do seu primeiro clube – é o Grêmio, que é também o seu clube. Então, nos temos essas coisas em comum. Eu conheço sua família, o senhor conhece a minha. Somos filhos daquelas famílias tradicionais, os gaúchos de quatrocentos ou quinhentos anos. O senhor é um torcedor apaixonado pelo futebol, isso é uma maravilha. O Brasil precisava havia muito de um presidente que gostasse de futebol, verdadeiramente, como o senhor gosta. O senhor é um homem de vestiário. Seu irmão foi um jogador muito bom. Então o senhor é gente do futebol. (Saldanha, 1970, p. 22-26).

Nesse contexto, Havelange enxerga a necessidade de agradar o governo para seguir com seus planos na CBD. Com isso, transforma a seleção em um objeto de propaganda, organizando amistosos, aparições públicas e eventos. (Magalhães, 2014)

Além das interferências estatais na organização da CBD.

No contexto da Copa do Mundo de 1970, a mídia tradicional buscava vincular as conquistas da Seleção ao regime, tentando associar as vitórias no esporte ao governo, transformando o futebol em um verdadeiro símbolo através do imaginário coletivo. Em matéria publicada pela revista Veja após a conquista da Copa do Mundo, se lê:

Um dos momentos mais emblemáticos da vitória foi a abertura dos portões do palácio da Alvorada pelo presidente Médici, deixando a população entrar e participar da festa da conquista: “Mas os aplausos do presidente tinham também outro significado: o povo o reconhecia e aceitava como cabeça e símbolo da imensa e exaltada torcida em que o país inteiro havia se transformado.” (Veja, 1970)

Dessa forma, a mídia teria um papel central na aproximação do futebol ao governo, criando uma narrativa popular utilizando o esporte como forma de adesão social:

Sob esta perspectiva volta-se à atenção para investigação do futebol a partir de determinada documentação periódica, tendo em vista sua dupla função. De um lado, como um dos principais canais de veiculação das notícias politicas e esportivas junto à população, de outro, como sujeito atuante no espaço politico e social, divulgador de ideias e formador de opiniões. (Marczal, 2011, p. 48).

Os exemplos citados acima, são apenas alguns dos diversos momentos onde o futebol teve um papel central dentro da política nacional. A relação entre esporte e política é complexa e também é histórica, sendo que, por diversas vezes, na história do país, a política interferiu sobre o esporte e vice versa. Através desses exemplos, podemos observar como diversos governos abraçaram o futebol como uma forma direta de chegar ao povo, se apropriando de uma de suas principais paixões.

Referências 

CARREIRA, A; L; R. A “RELIGIÃO LEIGA DA CLASSE OPERÁRIA” E OS SENTIDOS DA CIDADE: URBANIZAÇÃO, TRABALHO E FUTEBOL NA CIDADE DE SANTOS (1892–1920). In Recorde: Revista de História do Esporte. Rio de Janeiro, v. 11, n. 2, p. 1–36, jul./dez. 2018.

DAOLIO, J. O drama do futebol brasileiro: uma análise socioantropológica. In: DAO-LIO, J. Cultura: Educação Física e futebol. 2. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2003.

HOBSBAWM, Eric J. Mundos do Trabalho. São Paulo: Paz e Terra, 1987.

MAGALHÃES, Lívia Gonçalves. Com a taça nas mãos: sociedade, Copa do Mundo e ditadura no Brasil e na Argentina. Lamparina, 2014.

MAGALHÃES, Lígia Gonçalves. Ditadura e futebol: O Brasil e a Copa do Mundo de 1970. Polhis, v. 5, 2012.

MARCZAL, Ernesto Sobocinski. O” Caneco é nosso”: futebol, política e imprensa entre 1969 e 1970. 2011.

VASCONCELLOS, Douglas. Esporte, poder e relações internacionais. 2008.

Veja, São Paulo, 3 de junho, p. 35, 1970.

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Como citar

DALCOL, Pedro Luís Macedo. Política, futebol e seleção brasileira: Uma breve reflexão sobre a influência do futebol dentro da política nacional. Ludopédio, São Paulo, v. 177, n. 26, 2024.
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