169.2

Salazar, O Estádio Nacional e o Desporto no Estado Novo Português

O Primeiro desportista de Portugal – é Salazar. […] O chefe de uma nação é geralmente um atleta – porque para resolver os problemas que se lhe deparam tem de o ser. A firmeza de espírito, a decisão, a ponderação, o cálculo, a visão, o aprumo, o espírito de luta, a simplicidade – todos os predicados que se reconhecem e se aplaudam em Salazar, são predicados de um atleta. Para conduzir a nau, que é um país, nos mares revoltos, sob os céus toldados de tempestades, é preciso ser forte e ser um atleta. Não só os músculos definem o atleta: também e talvez mais ainda, o espírito, o cérebro e o coração. Por isso se pode dizer – se deve dizer – que Salazar é o primeiro desportista de Portugal.
Alberto Freitas, Os Sports, 12 jun. 1944, p. 6-7

Sob um primeiro olhar, Alberto Freitas, redator do jornal Os sports, na epígrafe acima, utiliza-se de grande liberdade poética e retórica jornalística para associar Oliveira Salazar ao fenômeno esportivo. O momento é a inauguração do Estádio Nacional, em 10 de junho de 1944, e a comunidade desportiva portuguesa celebra o Estado Novo, a ditadura de Salazar, e sua relação com o esporte. Com uma imagem nada afeita ao movimento esportivo ou às questões do corpo de maneira mais geral, Salazar é retratado como o maior benfeitor do movimento desportivo nacional.

Oliveira Salazar governou Portugal com mão de ferro por mais de três décadas. Sua liderança autoritária, exercida através do regime do Estado Novo, trouxe consigo um período de opressão política e limitação das liberdades civis. Durante seu governo, Salazar centralizou o poder, estabeleceu um forte controle sobre a imprensa e a oposição política, além de adotar uma política econômica intervencionista. O legado de Salazar continua sendo objeto de estudos e discussões sobre a história política e social de Portugal.

Apesar da aparência de initmidade de Salazar com o esporte, descrita por Alberto Freitas na epígrafe acima, a realidade era bem diferente. O ditador português demonstrava um honesto desinteresse perante o tema – o qual o próprio Salazar reconhecera em discurso proferido em 1933, no qual afirmou ser “pessoalmente estranho a todas as organizações do género [desportivo]” (SALAZAR, 1935, p. 268). Professor catedrático de Coimbra, visto como grande guia da nação, o presidente do Conselho de Ministros era percebido como um homem ligado ao intelecto, opondo-se às questões do corpo. Sua figura personificava um tipo característico de homem português que se buscava forjar em no Estado Novo português: um cristão devoto, filho de camponeses, simples e trabalhador. Não era visto como um homem próximo ao povo, mas como um pai austero, rígido e disciplinador, que cuidaria do futuro de sua família, a nação.

Salazar
Manifestação de apoio a António de Oliveira Salazar (1889 -1970). Foto: Horácio Novais/Flickr.
 

Assim, podemos nos perguntar: por que o jornalista se esforçou tanto, com tal contorcionismo de argumentos e malabarismo de palavras, para colocar Salazar como o “Primeiro desportista” de Portugal? Afinal, circunspecto e reservado, o ditador mantinha uma imagem de contraste com o ideal desportivo. Além das evidentes vantagens da alusão a Salazar, especialmente por parte de um periódico integrante da engrenagem de propaganda do regime – Os Sports era um periódico trissemanal dirigido que pertencia à empresa proprietária do jornal Diário de Notícias, jornal oficioso do governo, é preciso colocar o momento de publicação da matéria em perspectiva. O artigo, intitulado “Dezenas de milhares de portugueses envolveram a inauguração do Estádio Nacional numa atmosfera de apoteose à Cultura Física e ao Desporto” foi publicado em 1944, celebrando a inauguração da maior obra esportiva da História de Portugal até aquele momento, o Estádio Nacional. Celebrava-se assim a realização de uma velha e reiterada demanda dos agentes do campo esportivo lusitano, uma que havia sido prometida por Salazar em 1933, no início de seu regime, naquele que se tornou um dos principais momentos da formação do ideário esportivo estadonovista, o “Congresso de Clubes Desportivos”.

O Congresso de Clubes Desportivos

Realizado entre 26 de novembro e 3 de dezembro de 1933, o evento foi organizado por Raul de Oliveira, diretor de Os Sports, e reuniu as principais lideranças desportivas portuguesas, entre dirigentes e jornalistas. Em uma das primeiras, e mais bem sucedida, iniciativa de organização do campo esportivo português, o evento era comumente referido como “I Congresso de Clubes Desportivos”, assumindo a prerrogativa que outros congressos regulares se seguiriam a ele, o que acabou não ocorrendo. Seus participantes apresentaram teses ao público presente, muitas das quais foram posteriormente publicadas e estão disponíveis para consulta na Biblioteca Nacional de Lisboa.

O evento deixava evidente a necessidade de se ressaltar as possíveis relações entre Estado e esporte. Os agentes do campo esportivo de Portugal estavam produzindo cartas abertas com um programa que atrelava um projeto de desenvolvimento do desporto nacional que se demonstrava em consonância com as propostas do regime. O esforço pode ser facilmente observado no título de algumas das teses apresentadas, como “Auxílio do Estado às organizações desportivas – Criação de parques desportivos municipais e nacionais”; “A entidade superior da organização desportiva e as suas relações com o Estado”; ou mesmo “Isenção de direitos sobre os artigos de desporto destinados aos clubs coloniais”. Através das relações do Estado com as organizações desportivas, seja através de auxílio financeiro ou isenção fiscal, visava-se sua utilização como meio de controle e doutrinação, em Portugal e nas colônias.

Em seu discurso na cerimônia inaugural, transcrito pelo Diário de Notícias, Raul de Oliveira menciona diretamente a importância que o esporte teria para o novo projeto de nação que se implementava com Salazar:

O sr. Ministro da Instrução tem que velar pela educação do povo. Para isso, precisa de escolas, mas precisa, também, de estádios, piscinas, e ginásios. Porque no dia em que Portugal tivesse uma população média de sábios e uma minoria de homens válidos para a luta em campo raso, a Pátria estaria irremissivelmente perdida.
O sr. Ministro da Guerra, a quem está confiada a missão sacrossanta de defender a Pátria, precisa de homens fortes, sãos, destros, acostumados a luta, apetrechados da coragem que só a consciência na própria força pode dar. Esses homens encontrá-los-á nas fileiras desportivas.
O sr. diretor do Secretariado de Propaganda Nacional tem a seu cargo a propaganda do País e a valorização de todas as iniciativas, dentro e fora das fronteiras, e o desporto nacional constitui uma força de propaganda capaz de atingir os mais latos objetivos.
Ao sr. Presidente da República, Chefe de Estado, supremo magistrado da Nação, interessa que o Povo seja forte, para que continue a cumprir a sua missão civilizadora e a afirmar a vitalidade duma raça que soube dar leis ao Mundo e que terá de marear sempre o seu lugar no concerto das nações. (Diário de Notícias, 27 nov. 1933, p. 1)

O discurso era uma interlocução direta com figuras ilustres do governo que ali se encontravam. A cerimônia inaugural do evento contou com a presença do Presidente da República, general Oscar Carmona, e com os ministros da Guerra, Luiz Alberto de Oliveira, e da Instrução Pública, Alexandre Alberto de Sousa Pinto. Apenas António Ferro, diretor do Secretariado de Propaganda Nacional não se encontrava presente, mas enviara Augusto Cunha como seu representante.

Raul de Oliveira procurava demonstrar as duas vertentes nas quais o esporte poderia ser útil na formação do Estado Novo: na formação eugênica da juventude, que criaria um povo forte e saudável, e na propaganda nacional. A questão eugênica era, por sinal, o principal argumento dos defensores de uma maior participação do governo junto ao esporte.

Raul Vieira, então presidente da Federação Portuguesa de Football Association (FPFA), em sua tese apresentada no congresso – publicada no ano seguinte – argumentava: “Toda despesa dispendida no aperfeiçoamento de sua constituição física [da nação] deve ser considerada produtiva, porque um país será tanto mais forte quanto mais robusta for a sua raça” (VIEIRA, 1934, p. 9). O discurso produzido acerca da prática desportiva buscava se referenciar na função social de preparação das gerações futuras e apontava a prática desportiva como elemento fundamental neste processo.

Com o encerramento do Congresso de Clubes Desportivos, em 1933, foi organizada uma grande parada de desportistas e ginastas que acompanhariam até o Terreiro do Paço uma comissão designada pelo evento, que levaria a Salazar as deliberações do congresso, apresentadas como sugestões e aspirações dos desportistas portugueses. Reunindo-se na praça onde era finalizada a edificação do monumento ao Marquês de Pombal, estimou-se que cerca de 4 mil pessoas, entre atletas e crianças, desceram a avenida do antigo Passeio Público, já chamada de Avenida da Liberdade, e desfilaram até a Praça do Comércio, no dia 03 de dezembro de 1933.

Salazar recebeu os representantes do congresso em seu gabinete no Ministério das Finanças. Esses, junto a todas as resoluções aprovadas no congresso, apresentavam como principal pedido, a construção de um Estádio Nacional. Ao fazê-lo, justificavam seu pedido ressaltando a importância política que ele teria para a nação:

sob o ponto de vista das relações internacionais, pelo que o desporto contribui para a aproximação entre os povos e como factor importantíssimo da propaganda de uma nação, citando-se, a exemplo o que tem feito na Checo Eslovaquia, com a obra do «Sokols», na Suecia, na Holanda, na Belgica, no Uruguai, na Italia, etc. (Diário de Notícias, 04 dez. 1933, p. 1)

Depois de escutar os delegados do congresso e de receber suas considerações em um documento oficial, Salazar se dirigiu à multidão que aguardava sua já programada resposta ao microfone na Praça do Comércio. O chefe de governo termina seu discurso com uma promessa dirigida a todos os desportistas do país: “regozijemo-nos, porque teremos em breve o Estádio Nacional!” (SALAZAR, 1935, p.271).

A Inauguração do Estádio Nacional

Onze anos depois, não tão breve quanto fora prometido por Salazar, o Estádio Nacional foi inaugurado, em uma das maiores festas oficiais realizadas no Estado Novo. É verdade que as iniciativas para a construção do estádio começaram já em 1934, em uma portaria publicada no dia 01 de março, previa-se a inauguração do Estádio Nacional como parte das festas do duplo centenário de 1940, comemoração pelos oito séculos da Fundação de Portugal e três séculos de Restauração da Independência, após a União Ibérica. A inclusão da construção do estádio em uma das maiores festas organizadas pelo regime salazarista já pode considerada como um indicador da importância simbólica do estádio e do futebol no período. No entanto, devido ao início da Segunda Guerra Mundial e à dificuldade financeira e de obtenção de materiais de construção provenientes da mesma, as obras foram iniciadas em 1938, mas se estenderam até o ano de 1944.

Na festa de inauguração do estádio, sem dúvidas a maior ode desportiva ao regime, não se pouparam louvores à Salazar e seu regime. Em plena Segunda Guerra Mundial e atravessando racionamentos e outras dificuldades dela provenientes, o governo executava uma grande cerimônia cívica para entregar o que era visto como a maior contribuição do Estado português ao esporte. E mesmo onze anos depois, sua promessa não fora esquecida – na realidade, ela era constantemente mobilizada pela imprensa desportiva.

 

 

Como sempre, a promessa cumpriu-se. (…) Dá-nos motivo de legítimo orgulho porque, uma vez completadas as obras do plano geral – o nosso Estádio será o mais completo da Europa. É sóbrio e grandioso – é, sobretudo uma realização portuguesa, com materiais portugueses, sem copiar em nada o que existe no estrangeiro. (Diário de Notícias, 09 jun. 1944, pp. 1-2)

Apesar da reportagem proclamar a execução exclusivamente nacional do estádio, uma prática discursiva que visava realçar o caráter nacionalista que o desporto mobilizava, deve-se ressaltar que o projeto teve grande contribuição de arquitetos alemães como Konrad Wiesner, assistente de Heinrich Wiepking, que havia trabalhado no projeto do Estádio Olímpico de Berlim. Carl Diem, um dos principais organizadores das Olimpíadas de Berlim de 1936, também teria dado conselhos ao projeto.

Como sempre, a promessa cumpriu-se. (…) Dá-nos motivo de legítimo orgulho porque, uma vez completadas as obras do plano geral – o nosso Estádio será o mais completo da Europa. É sóbrio e grandioso – é, sobretudo uma realização portuguesa, com materiais portugueses, sem copiar em nada o que existe no estrangeiro. (Diário de Notícias, 09 jun. 1944, pp. 1-2)

A festa do esporte tornou-se assim uma festa de Portugal. A grandiosidade do evento pode ser vista pelos números que envolveram sua preparação. O Grêmio dos Industriais de Transportes em Automóveis, um dos diversos responsáveis pelos transportes exclusivos para o evento, expôs em seu relatório que utilizara 101 ônibus e 161 taxis para transportar 23.517 pessoas do público presente, além de 112 ônibus para o transporte de 15.136 atletas no dia do evento, contando, além disso, com 3 estacionamentos para carros particulares. O estádio, que ficou lotado, podia receber cerca de 50.000 espectadores, mas a estimativa oficial era a de que a presença de pessoas, entre público e atletas, fosse em torno de 60.000 pessoas. Vale ainda ressaltar que a população do concelho de Lisboa, de acordo com o censo de 1940, era de 702.409 pessoas. Ou seja, o equivalente a pouco menos de 10% de toda a população de Lisboa estava presente no evento, considerando-se o público e os atletas envolvidos.

As ruas nos arredores do estádio, entre o Cais do Sodré e a Cruz Quebrada, foram interditadas das 13:45 às 16:30 e das 18:45 às 22:15, com tráfico restrito a transportes autorizados pela organização do evento, e os estabelecimentos de comércio e indústria de Lisboa se encerraram excepcionalmente às 13:00. A Mocidade Portuguesa comunicou a seus filiados que iriam se apresentar no evento que estes deveriam se retirar do estádio “imediatamente após o ato inaugural”, para que retornassem para suas casas, devido ao grande número de pessoas que transitaria pelo local após o jogo de futebol. Os ingressos postos à venda para o público se esgotaram no primeiro dia de venda, e a procura por ingressos por parte de autoridades e outros órgão do governo levaram António Eça de Queirós, sub-diretor do Secretariado e responsável pela distribuição dos bilhetes de cortesia, a comentar: “É evidente que no enorme, direi mesmo, no prodigioso assalto que me foi feito e aos meus serviços para serem dados convites  me vi em muitos sérios embaraços para que o meu duro e delicado trabalho não fôsse desiquilibrado por completo” (Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Lisboa. Fundo SNI, cx. 5240).

O evento tornara-se maior do que o esporte, tornara-se um símbolo de Portugal sob a égide de Salazar, que conduzia a nação em paz, em meio à guerra que assolava a Europa. Esse caráter fica evidente no discurso que António Ferro, homem forte da propaganda salazarista, pronunciara pelo rádio, através dos microfones da Emissora Nacional, afirmando que “a inauguração do Estádio ultrapassa os limites de uma simples festa desportiva, para atingir um significado mais alto e mais vivido”, e que “A festa da inauguração do Estádio não é apenas, portanto, a grande festa do esporte nacional, mas acima de tudo, a apoteose de Portugal Novo, a confiança no dia de hoje e a certeza do dia de amanhã” (Diário da Manhã, 11 jun. 1944, p. 6.). De fato, a festa de inauguração foi uma grande parada cívica a celebrar o regime e uma imagem de auspicioso futuro do país sobre o comando de Salazar.

Contando com a presença de Salazar e Carmona no estádio, a festa se iniciou com desfile ginástico da Mocidade Portuguesa, no qual milhares de jovens saudaram as autoridades de braço ao alto e depois realizam demonstrações de exercícios atléticos. Seguiu-se a isso a disputa de corridas de 100 e 800 metros entre atletas federados a clubes da capital, ambas vencidas por representantes do Sporting Club de Portugal. Inicia-se então um desfile de moças da FNAT e na sequência um com atletas das diversas modalidades dos clubes da capital e adjacências. Estavam presentes atletas de hipismo, com suas casacas vermelhas, calções brancos e altas botas negras, de tiro, com suas armas debaixo do braço, de esgrima, de sabres em punho, assim como de futebol, tênis, remo, natação, automobilismo, vela, atletismo, rúgbi e outros mais, todos uniformizados de acordo com a prática do seu esporte.

Estádio Nacional Portugal
Inauguração do estádio. Foto: Estúdio Horácio Novais/Flickr.

Depois dos desfiles, um atleta leu ao microfone uma mensagem para os chefes de Estado e de Governo. O agradecimento a Salazar mostra tom eufórico e hiperbólico.

SALAZAR! Devemos-te a esperança! Devemos-te a paz! Devemos-te o presente!
Mas a partir de hoje a nossa dívida tornou-se ainda maior:
Devemos-te a certeza! Devemos-te a alegria! Devemos-te o futuro!
Em nome de todos nós! Em nome de todos aqueles que hão de vir depois de nós, mais fortes e mais saudáveis! Bem hajas, Salazar, por teres cumprido a tua promessa!
Obrigado pelos séculos fora! Obrigado para sempre!
(Diário de Notícias, 11 jun. 1944, p. 1)

O Estádio Nacional aparecia assim como uma das maiores realizações do Estado Novo até então e Salazar era retratado como seu idealizador e executor. Sua promessa feita onze anos antes era agora cumprida em pleno período de guerra, da qual dizia-se que Portugal escapara devido a Salazar. Chegou-se mesmo a cogitar, por parte da imprensa e de alguns nomes ligados ao esporte, que o estádio recebesse o nome do ditador.

Conclusão

Voltamos assim à epígrafe da Alberto Freitas, que iniciou este artigo. Como mais uma ode à Salazar, no contexto da inauguração do Estádio Nacional, o jornalista  buscava associar o governante à prática esportiva, ainda que não tivesse meios concretos para fazê-lo. Ao afirmar que “Não só os músculos definem o atleta”, o redator esforçava-se para traçar paralelos entre Salazar e o fenômeno esportivo. Mesmo com o distanciamento real entre homem e prática, o esporte pôde ser observado em esporádicos momentos junto à propaganda nacional, como no caso da inauguração do Estádio Nacional. Sua edificação em tempos de guerra foi uma marca não só a capacidade edificadora do regime, mas também de uma ligação simbólica entre Estado, esportes e capacidade física de seus cidadãos. O discurso produzido em torno do evento, da promessa cumprida de Salazar e de sua suposta ligação com o desporto, era utilizado tanto pelo regime como pelo campo desportivo. O Estado se utilizava do esporte, assim como os agentes do campo esportivo se beneficiavam das iniciativas oficiais.

Referências:

SALAZAR, Oliveira.  Discursos: 1928-1934. Coimbra: Coimbra Editora, 1935.

VIEIRA, Raul. A difusão do desporto: meios eficientes para obtê-la em todo o país. Lisboa: [s.n.], 1934.

 

Artigo publicado originalmente em História(s) do Sport.

 
 
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Ludopédio.
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Maurício Drumond

Doutor em Histórica Comparada, editor de "Recorde: Revista de História do Esporte", pesquisador do "Sport: Laboratório de História do Esporte e do Lazer" da UFRJ e autor de livros e artigos sobre a História do Esporte.

Como citar

DRUMOND, Maurício. Salazar, O Estádio Nacional e o Desporto no Estado Novo Português. Ludopédio, São Paulo, v. 169, n. 2, 2023.
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