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Santa Marina e o circuito varzeano: entre a quadra e o campo de futebol

Este texto integra a série especial Santa Marina, o circuito varzeano de SP e a preservação dos clubes esportivos populares, publicada na coluna Em defesa da várzea do portal Ludopédio. O principal objetivo é colocar em debate a urgência de garantir a reprodução e continuidade das práticas populares esportivas e culturais nas cidades brasileiras. Os textos, que serão publicados quinzenalmente ao longo de 2023 e 2024, apresentarão as atividades, etapas, metodologias, resultados e principais reflexões do “Mapeamento do Futebol Varzeano em São Paulo”, realizado em 2021, sob encomenda do Núcleo de Identificação e Tombamento (NIT) do Departamento de Patrimônio Histórico (DPH) da Prefeitura do Município de São Paulo, a fim de reunir subsídios para identificar práticas culturais relacionadas ao futebol de várzea e para analisar processos administrativos de proteção do patrimônio cultural. Além disso, diante de um contexto marcado por reiteradas ameaças aos espaços urbanos onde se pratica o futebol popular, esta série busca colocar em discussão o caso do Santa Marina Atlético Clube (SMAC), clube amador centenário cujo espaço de atuação vem sendo ameaçado por um pedido de reintegração de posse pela multinacional Saint-Gobain.


Este texto dá continuidade aos resultados da pesquisa etnográfica realizada no Santa Marina Atlético Clube (SMAC) e que integra o estudo “Mapeamento do Futebol de Várzea em São Paulo”, com foco nas práticas esportivas realizadas em seus dois principais espaços: a quadra e o campo de futebol.

Quadra

A quadra é utilizada quase todos os dias, exceto às segundas-feiras. Ao longo da semana, no período noturno, entre 20h e 22h, o espaço é alugado por equipes de amigos e empresas que pagam para utilizar a quadra durante o mês. As noites de quarta-feira são ocupadas pelo time “Só de Virada”, formado inicialmente por amigos com origem em áreas residenciais em áreas próximas ao Santa Marina e que atuaram no clube quando crianças e jovens. As noites de sexta-feira são reservadas ao time de funcionários da Protege, empresa de segurança e vigilância privada. Aos sábados, entre 10h e 16h, três times ocupam o espaço, duas horas cada: Time do Márcio, Só de Virada e Coruja. alguns times, inclusive, levam faixas e bandeiras, mesmo em dias de treinamento, para indicar que o espaço é, naquele momento em que é alugado, a “casa” da equipe.

Santa Marina
Treinamento do time Só de Virada na quadra do Santa Marina em 2021. Foto: Enrico Spaggiari

A quadra é o espaço mais utilizado do clube ao longo do ano. Em janeiro de 2019, por exemplo, a quadra era alugada, mensalmente, por diversas equipes: Time do Rodrigo (ligado à Saint-Gobain), Time do Alex (jogo entre amigos), Time de funcionários da Fedex (que jogam antes de trabalhar), Time do Guilherme, Time do Mário, Time do Bruno, Time da Protege (a empresa paga para os funcionários jogarem há mais de 10 anos), Time do Márcio, equipe Só de Virada, equipe Coruja. Ao longo do ano, esta configuração foi alterada, alguns times saíram e outros entraram, em uma rotatividade relacionada à própria forma e capacidade dos times se organizarem. Em abril de 2019, os times do Guilherme e da Fedex saíram, mas o segundo logo retornou, em agosto do mesmo ano, quando também entrou mais um time, o Fantasia, formado por funcionários da empresa Sul-Americana (que fica próxima ao clube). Em setembro, entrou o time de funcionários de manutenção da empresa TIM. Em outubro, o Time do Guilherme retornou, entrou o Time do Will (amigo do esporte do Santa Marina) e saíram dois times: do Mário e o Fantasia. Já nos meses seguintes saíram o time do Will (novembro) e o time da TIM (dezembro). As equipes mensalistas acabam desenvolvendo vínculos com o Santa Marina. Durante a pandemia, inclusive, vários times continuaram a pagar o aluguel mesmo sem poder jogar, tanto para ajudar o clube quanto para manter reservado o seu horário na quadra.

Além dos mensalistas, a quadra também é alugada para times “avulsos” que aparecem no Santa Marina por indicação com base em relações familiares e de amizade. É comum também pessoas alugarem o espaço após conhecerem a quadra realizando algum serviço no clube. Ao longo de 2019, o clube reservou, de forma avulsa, horários para os times formados por estudantes da Universidade Paulista (UNIP) e por funcionários das empresas Falcão Bauer, Rogemac, VIVO e Santil.

A procura e a longa permanência no espaço estão relacionadas ao ambiente “familiar” e acolhedor proporcionado pelo clube, caracterizado como um lugar tranquilo em relação às outras praças da mancha futebolística identificada na região, tidos como ambientes mais movimentados, marcados pela competitividade e agressividade. Além disso, o aluguel da quadra do Santa Marina é mais barato, cerca de metade ou até um terço dos valores cobrados por seus vizinhos, como a Arena Nacional Fut7 e do Playball Pompeia. Caso a equipe que alugou a quadra queira utilizar a churrasqueira ou realizar uma festa, cobra-se um valor mais alto como taxa de limpeza. A churrasqueira só é alugada para grupos conhecidos e já próximos, para assim evitar possíveis problemas com o mau uso do espaço.

Os domingos são reservados às atividades da escolinha de futsal do Santa Marina, projeto realizado há décadas, direcionado para crianças e jovens entre 6 e 16 anos. A mensalidade é de R$60,00, mas algumas crianças de famílias mais pobres recebem bolsa e não pagam mensalidade. O fardamento utilizado atualmente foi comprado com a ajuda da Padaria Champagne, localizada na Freguesia do Ó, e cujo logo estampa as camisas das equipes.

As atividades da escolinha são organizadas e comandadas pelo professor Alexandre, morador antigo da região, jogava desde criança no Santa Marina. Já adulto, continuou a frequentar o clube, alugando a quadra para jogar com amigos. Em 2008, quando soube que a escolinha de futebol poderia interromper as atividades, decidiu assumir o comando do projeto. Em sua gestão, a escolinha chegou a ter 120 alunos em 2019, cerca de 80% deles são moradores do entorno ou bairros próximos. Alguns vêm de outras regiões da cidade, aproveitando-se da linha e da estação de trem próximas ao clube.

A quantidade de matriculados diminuiu em 2020, com o começo da pandemia de Covid-19. Durante o período mais crítico da quarentena, Alexandre ministrou aulas de forma remota, em salas online, ensinando os treinos com a ajuda do filho, também aluno da escolinha, que realizava as atividades como exemplo para os demais colegas.

Para Alexandre, o diferencial do Santa Marina na região é o fato de ser uma “escolinha formadora”, dedicada à preparação e capacitação física, não tendo como foco as competições, apesar de disputá-las ao longo ano. As equipes da escolinha costumam participar de quatro campeonatos anuais, inclusive com o clube como sede de partidas de alguns deles: Circuito Esportivo da Prefeitura (realizada em Centros Esportivos), Campeonato da Amizade (Vila Palmeiras), Liga Paulista de Futsal Juvenil (Vila Guarani) e Liga Zona Norte Futsal Kids (CDC Oswaldo Brandão). São realizados, ainda, torneios internos, colocando as equipes do clube em confronto, como a Copa Santa Marina (com times representando seleções da Copa do Mundo) e o InterSantaMarina.

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Quadro com fotos das atividades da Escolinha de Futsal do Santa Marina. Foto: Enrico Spaggiari

Campo

O campo de futebol do Santa Marina é alugado aos sábados e domingos. Apesar do Santa Marina ter suas próprias equipes, atualmente o campo é a “casa” de outras equipes. Aos sábados, o primeiro horário, entre 8h e 11h, é reservado às duas equipes (esporte e veteranos) do Aliança, que utilizam o espaço desde 2016. Em seguida, entre 11h e 13h, o campo é da equipe “esporte” do Santa Marina. Por fim, entre 13h30 e 15h30, o União Lapa, desde 2018 utilizando o espaço, encerra a agenda de partidas do campo. Aos domingos, dia de maior movimento no clube, com a presença de frequentadores para outras atividades – partidas de truco, dominó, churrascos e festas -, as partidas no campo acabam por mobilizar. O primeiro horário, 8h e 10h, é reservado à Turma do Garrafão, um grupo de amigos que atua no campo há 14 anos, sempre compondo dois times que duelam entre si. Em seguida, a equipe de “veteranos” do Santa Marina ocupa o campo e normalmente encerra as atividades futebolísticas do dia.

Santa Marina
Copos e outros adereços personalizados pela Turma do Garrafão. Foto: Enrico Spaggiari

A rotatividade do campo é um pouco menor porque os horários disponíveis estão reservados às mesmas equipes há muitos anos e porque o clube não costuma alugá-lo para “avulsos”, salvo exceções, como a realização de peneiras agendadas por outros clubes. Em janeiro de 2019, por exemplo, aos sábados, o campo era utilizado pelo Esporte São Marina, Aliança, União Lapa e Febre do Rato. Aos domingos, jogavam a Turma do Garrafão, Veteranos Santa Marina e Time do Robson. Destes, somente Time do Robson e Febre do Rato (por problemas pessoais do dono do time) pararam de jogar no campo. Em junho e julho, entraram o Comercial e o Time do Sandro.

As equipes do Santa Marina são as que representam o clube, utilizas fardamentos “marinenses” (camisa e calção azuis com detalhes vermelhos, meias azuis) e atuam em “casa” na maioria das vezes, recebendo visitantes de diferentes partes da cidade, mas principalmente de bairros na zona norte e zona oeste. O “esporte”, por exemplo, jogou 44 partidas em 2019, sendo 29 em “casa” e 14 como visitante, circulando por outros campos. A equipe de “veteranos” jogou 36 partidas, todas em “casa”. O que aponta para a importância do campo do Santa Marina em uma cidade que viu, ao longo das décadas, muitos de seus campos serem desativados.

Santa Marina
Áreas do município de São Paulo onde a equipe “Esporte” do SMAC disputou partidas em 2019. Fontes: Geosampa (2021); MyMaps (Google); Informações cedidas pelos clubes.
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Regiões de origem das equipes que disputaram partidas contra a categoria “esporte” do SMAC em 2019. Fontes: Geosampa (2021); MyMaps (Google); Informações cedidas pelos clubes.
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Regiões de origem das equipes que disputaram partidas contra a categoria “veteranos” do SMAC em 2019. Fontes: Geosampa (2021); MyMaps (Google); Informações cedidas pelos clubes.

As equipes de futebol do Santa Marina podem ser consideradas times varzeanos, embora a origem fabril e forma de organização atual do clube sejam muito diferentes da grande maioria das agremiações encontradas na cidade de São Paulo. Apesar do futebol ter sido ser central para a sua constituição desde quando era reconhecido como um time de operários, o Santa Marina sempre agregou outras práticas esportivas e culturais, com destaque para os treinos e lutas de boxe, configurando-se assim como um clube amador de origem ligado às classes trabalhadores e que se mantém ligado à cultura popular.

Nesse sentido, o Santa Marina apresenta, atualmente, uma interessante configuração esportiva. De um lado, conserva diversos mecanismos e elementos de um modelo futebolístico tradicional, voltado a amistosos, pequenos torneios e festivais (ver seção 6.2). As partidas das equipes marinenses são, em sua maioria, marcadas pela Liga Esportiva Sola’Sports, com sede na zona norte, entidade responsável por, mediante mensalidade, agendar partidas semanais com as demais equipes associadas a ela. O Santa Marina não participa das competições que têm maior visibilidade, como aquelas já abordadas neste relatório – Copa Pioneer, Copa Negritude e Copa Martins Neto (ver seção 6.1) -, pois estas demandam investimentos e engajamentos que se afastam dos interesses atuais do clube.

Porém, de outro lado, o Santa Marina tem procurado atualizar suas frentes de atuação, estabelecendo novas articulações com coletivos e frentes populares que levam aos campos de futebol práticas dissonantes, engajamentos e resistências para dar visibilidade a temáticas insurgentes que tensionam as muitas assimetrias e que, historicamente, fizeram com que o acesso de certos grupos populacionais a determinadas práticas culturais e esportivas fosse, por muito tempo, cerceado no Brasil, especialmente no caso das mulheres (BONFIM, 2019; KESSLER, 2015). Defendem, assim, uma pluralidade de futebóis (DAMO, 2007) para além das expressões futebolísticas hegemônicas.

Circuito varzeano

Um representante dessa vertente alternativa de futebol varzeano é o União Lapa, um projeto de refundação e resgate da história do União Lapa Football Club,1 por parte de moradores, jogadores e jogadoras do bairro da Lapa. Conhecido como “o veterano do bairro”, a equipe começou atuando no CDC Bento Bicudo e em 2018 passou a sediar suas partidas no Santa Marina. O time é misto, formado por homens e mulheres, adotando a igualdade de gênero como pauta política e esportiva em sintonia com outros questões e posturas acionadas no circuito alternativo varzeano, que reúne equipes ligadas a coletivos e grupos políticos de “esquerda” ou anarquistas, como bem demonstram os próprios nomes de alguns dos clubes que o União enfrentou ao longo de 2019: Autônomos, Lado B, Clandestinos Futebol e Cultura, Corote & Molotov e Rayo Proletário.2Durante um dos dias de trabalho de campo, o União enfrentou a Ursal, perdendo a partida, mas demonstrando, no momento de confraternização após a partida, ter laços de amizade entre as pessoas das duas equipes. Quando não há partidas contra visitantes, como no jogo de encerramento das atividades do ano realizado durante o trabalho de campo, jogadoras e jogadores do União se dividem em dois times para se enfrentar. O União Lapa participa, ainda, de campeonatos e torneios associados a este circuito alternativo, como a Liga Eduardo Galeano, formada por 8 times antifascistas (sendo 5 mistos), e a Copa Várzea Resiste, que tem o Santa Marina e o campo do Baruel (no Campo de Marte) como as duas sedes.

Santa Marina
Troféu da Copa Várzea Resiste 2018 que compõe o acervo do Santa Marina. Foto: Enrico Spaggiari

O acolhimento oferecido pelo Santa Marina ao União Lapa, bem como a todos os times politizados que ali disputam partidas como visitantes, revela a integração de um clube tradicional a um circuito varzeano alternativo que coloca em pauta questões sobre diversidade e resistência, fazendo do clube marinense um espaço político e coletivo para debates na esfera pública. No final de 2021, inclusive, o Santa Marina foi procurado por um time de futsal formado por homens trans, interessados em utilizar a quadra a partir de 2022. O acolhimento também foi estendido a eles, colocando novamente o Santa Marina em um novo circuito marcado por engajamentos e resistências.

Assim, pode-se afirmar que o Santa Marina integra, a partir de diferentes frentes, o amplo universo do futebol de várzea da cidade de São Paulo – e que inclui os municípios da região metropolitana -, e aqui entendido a partir da ideia de um circuito (MAGNANI, 2005), pois reúne um conjunto práticas, serviços, espaços e equipamentos por onde circulam pessoas e grupos que, a despeito suas experiências singulares, produzem pertencimentos e identidades, mesmo não se conhecendo e frequentando lugares dispersos pela cidade. Desse modo, clubes, jogadores e torcedores, ao se colocarem em movimento, apropriam-se de espaços (campos, bares, sedes) para acompanhar eventos (amistosos, campeonatos, festivais) em tempos (dias e horários) determinados para a prática do futebol. Modos particulares de vivenciar experiências urbanas e de fazer cidade (AGIER, 2011) que desenham, por meio da circulação dentro desse circuito, cidades futebolísticas (SPAGGIARI, 2016).

Mas, ao mesmo tempo em que integra este amplo circuito, o Santa Marina tem procurado se articular a certos circuitos mais circunscritos, com diferentes escalas (local e regional) e pertencimentos, mas denso de relações e significados, como evidencia o acolhimento oferecido a equipes que defendem modelos alternativos e pautas insurgentes. Interfaces que têm atualizado as formas de viver e de pensar o futebol em um clube amador de 108 anos que faz questão de conservar formas de organização mais tradicionais da modalidade.

Portanto, o caso paulistano – bem como de outras metrópoles (MYSKIW, 2012; CHIQUETTO, 2014) – desvelam um circuito varzeano constituído por uma extensa rede de relações e situações que têm como ponto de partida o futebol, mas que envolve também outras práticas e expressões da cultura popular, como o samba, torcidas, festividades etc. É a partir deste movimento por espaços da cidade onde se vivencia a prática futebolística, tal como o Santa Marina, que experiências de sociabilidade (amizades, conflitos, alianças e rivalidades) são construídas e ganham significados.

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Apesar de o futebol ter centralidade dentro das dinâmicas relacionais do Santa Marina, o próximo texto da série mostrará como o clube, para além dos campos e quadras, promove encontros e formas de sociabilidade.

Notas

1 Clube fundado em 1910 por operários ligados sobretudo à indústria Martins Ferreira. A primeira partida (e primeira vitória) da agremiação foi contra o Sport Club Corinthians Paulista, fundado no mesmo dia e ano (1º de setembro de 1910), no Bom Retiro. A partida foi disputada no antigo campo do União Lapa, onde se localiza atualmente o Mercado da Lapa. o União Lapa disputou o Campeonato Paulista de 1916, sendo vice-campeão, e o de 1928.

2 Outras equipes que enfrentou: Madrugadão, Monte Alegre, Real Barra Funda, Necos FC, Promessa FC, Real Aliança, Real Barra Funda, Molekada do Almanara (zona norte), Panelão Brasilândia, Panela da Cohab, Recanto SC (Osasco), Real Treze, Municipal da Lapa, Fora de Forma, Mesclado Futebol e Samba.

Referências 

AGIER, Michel. Antropologia da cidade: lugares, situações, movimentos. São Paulo: Editora Terceiro Nome, 2011.

BONFIM, Aira. Football Feminino entre festas esportivas, circos e campos suburbanos: uma história social do futebol praticado por mulheres da introdução à proibição (1915-1941). Dissertação (Mestrado em História) – Escola de Ciências Sociais, Fundação Getulio Vargas, Rio de Janeiro, 2019.

CHIQUETTO, R. V. A cidade do futebol: etnografia sobre a prática futebolística na metrópole manauara. Dissertação de mestrado (Antropologia Social), Universidade de São Paulo, 2014.

DAMO, Arlei S.. Do dom à profissão: a formação de futebolistas no Brasil e na França. São Paulo: Hucitec/Anpocs, 2007.

KESSLER, C. S. Mais que barbies e ogras: uma etnografi a do futebol de mulheres no Brasil e nos Estados Unidos. 2015. Tese (Doutorado em Antropologia Social). Instituto de Filosofi a e Ciências Humanas, UFRGS, Porto Alegre, 2015.

MAGNANI, José Guilherme Cantor. “Os circuitos dos jovens urbanos”. Tempo social, São Paulo, v.17, n.2, 2005.

MYSKIW, Mauro. Nas controvérsias da várzea: trajetórias e retratos etnográficos em um circuito de futebol da cidade de Porto Alegre. 2012. 415 f. Tese (Doutorado), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2012.

SPAGGIARI, Enrico. Família joga bola: jovens futebolistas na várzea paulistana. São Paulo: Intermeios/FAPESP, 2016.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Ludopédio.
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Enrico Spaggiari

Mestre e doutor em Antropologia Social pela USP. Fundador e editor do Ludopédio.

Mariana Hangai

Mariana Hangai é cientista social formada pela Universidade de São Paulo (USP) e pesquisadora associada ao Laboratório do Núcleo de Antropologia Urbana da USP (LabNAU). Também é fundadora da Argonautas Pesquisa Etnográfica, na qual desenvolve consultorias para projetos e iniciativas de interesse social. Nos últimos anos dedicou-se, em especil, à pesquisas no campo da cultura e patrimônio, com foco nas relações entre museus e outros equipamentos culturais com seus territórios.

Como citar

SPAGGIARI, Enrico; HANGAI, Mariana; CHIQUETTO, Rodrigo Valentim. Santa Marina e o circuito varzeano: entre a quadra e o campo de futebol. Ludopédio, São Paulo, v. 180, n. 21, 2024.
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