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Uma nova condição torcedora: um estudo sobre os bondes de pista brasileiros e as brigas como lazer

O final da década de 1980 marcou um aumento da letalidade de brigas entre torcidas organizadas brasileiras, acompanhando o crescimento da violência urbana e o acesso às armas de fogo. Murad (1996) afirma que, de carnavalizadas, elas passaram a ser militarizadas. Além disso, Murad (2013) complementa que a partir da década de 2000, os óbitos ocasionados por brigas entre torcedores cresceram exponencialmente. De acordo com pesquisa do diário Lance! o período de 1988 a 2012 apresentou um recorde de óbitos ocasionados por brigas entre torcidas organizadas, alcançando um total de 155 mortes[1]. Alguns episódios tiveram uma ampla repercussão na mídia, como a morte do Presidente da Mancha Verde do Palmeiras, Cléo, o confronto entre Força Jovem do Vasco e Torcida Jovem do Santos no gramado do Estádio de São Januário, no ano de 1994, e a chamada “Batalha do Pacaembu”, confronto entra Mancha Verde do Palmeiras e Torcida Independente do São Paulo após a final da Supercopa São Paulo de Juniores em 1995.

Fatos como esses fizeram com que a imprensa e a sociedade construíssem narrativas negativas da imagem das torcidas organizadas, as caracterizando como grupos formados por vândalos e arruaceiros (LOPES, 2013). Isso levou à criação de leis que têm como finalidade normatizar, restringir e até mesmo proibir o direito do torcer.

O poder discricionário que aparatos, como a Polícia Militar e o Ministério Público receberam ao longo das décadas em variados Estados brasileiros (ARAÚJO, 2021), fez com que consequências a médio e longo prazo refletissem sobre as torcidas organizadas. Em dados momentos isso resulta na proibição de materiais utilizados pelas entidades, na sua presença em jogos e na veiculação pela mídia apenas de atos negativos de seus membros, reduzindo as mesmas para uma categoria superficial, homogênea e falaciosa. Já que o termo ‘‘torcida organizada’’ é classificado, na maioria das vezes, por um único viés, de grupos que só possuem membros violentos e que utilizam o futebol como um meio para realizar desordem, deixando de lado sua multiplicidade (ARAÚJO, 2021) e diferentes projeções enquanto coletividade (MENEZES, 2010). Nesse sentido, o entendimento de coletividades torcedoras precisa ultrapassar a ótica das torcidas organizadas, haja vista a existência de inúmeros agrupamentos com distintas características organizacionais e torcedoras (HOLLANDA, 2017).

Para mais dos coletivos citados, destacamos o surgimento dos bondes de pistas nas últimas duas décadas. Estes são formados por integrantes e ex-integrantes de torcidas organizadas que encaram as brigas como lazer (GOMES, 2014) e questionam o modus operandi das pistas no cenário brasileiro, de forma a reivindicar códigos de conduta que têm como finalidade preservar a vida dos presentes nos confrontos (TEIXEIRA, 2021). Nesse sentido, a presente escrita tem como objetivo apresentar uma nova condição torcedora pautada pelos bondes de pista, baseada na lógica de brigas limpas e, além disso, caracterizar esses grupos que se apresentam no cenário brasileiro. 

Atualmente, no Brasil existem cinco bondes de pista que se mostram independentes dos clubes e que compartilham o gosto pelos confrontos e normas de conduta durante as pelejas. Em seguida, citaremos os cinco grupos, bem como descreveremos o processo de formação e as principais características dos mesmos.

O Bonde do Braço Fino (BBF), do Santos Futebol Clube, foi fundado em novembro de 2008 por ex-integrantes da Torcida Jovem do Santos, pelo fato de não concordarem com questões internas que ocorriam na referida torcida santista. Tem o intuito de construir/resgatar dinâmicas protagonizadas na década de 1970 em que os confrontos tinham, principalmente, os punhos como objetos de ataque e defesa. Em uma década o grupo santista ganhou notoriedade no cenário interno das torcidas do clube e, consequentemente, ganhou fama no Brasil através do lema: troca soco e sai andando. Nos dias atuais o BBF é o terceiro coletivo em quantidade na torcida do Santos, ficando atrás somente da Torcida Jovem e da Sangue Jovem, possui lugar específico na arquibancada da Vila Belmiro, atuando em conjunto com a Sangue Jovem nos jogos do clube como mandante, bem como em caravanas, tem como ideologia brigarem apenas com os punhos, não realizarem covardias[2] contra os rivais e se fazerem presentes em todos os jogos do Santos seja dentro ou fora dos seus domínios. Além disso, o grupo cobra uma mensalidade de 15 reais por mês de seus integrantes, como forma de custear despesas com ingressos, viagens e festas, não tem uma estrutura hierárquica formal como as torcidas organizadas, no que concerne a cargos nominais de presidente, vice-presidente, mas sim, um grupo de liderança formado por treze pessoas. O BBF tem lucros com a comercialização de materiais, como camisas, regatas, bonés e agasalhos. Ainda, vale dizer que o BBF também tem uma importante atuação em ações sociais organizadas na Zona Leste da cidade de São Paulo e em cidades que o grupo possui subsedes, como em Balneário Camboriú, Santa Catarina.

Já o Sobranada, do Fluminense Football Club, é formado majoritariamente por ex-integrantes do 5º Núcleo da Torcida Young Flu. O grupo começa como uma marca de roupa, que após ser derrotado nas eleições da Young Flu é impedido de frequentar a sede da entidade. A partir desse fato, eles se organizam e transformam-se meses depois, ainda no ano de 2014, em um grupo independente. O Sobranada em número é relativamente pequeno, quando comparado às outras torcidas do Fluminense, no entanto, o seu diferencial são suas ações na internet e a venda dos seus materiais próprios.

Sobranada
Fonte: reprodução Instagram

Ademais, o Sobranada é influenciado pelos bailes de corredor (CYMROT, 2012) e da dinâmica de Lado A e Lado B estabelecida pelas galeras (COELHO, 2016). Isso faz com que eles levem essas ações para as pistas, priorizando brigas limpas, apenas na mão e sem covardia. O grupo também tem a ideologia de estar presente em todos os jogos do Fluminense, seja como mandante e/ou visitante. O Sobranada não se identifica como uma torcida organizada, por isso, os seus membros não possuem a obrigatoriedade de assistirem aos jogos juntos, apesar do grupo ter um ponto de encontro nos intervalos das partidas no Maracanã. Para os jogos fora de casa, eles se organizam de maneira diferente, pois buscam levar sua faixa com a escrita 1902, por meio de ofício que é requerido por alguma torcida organizada do Fluminense, já que eles, oficialmente, não podem pedir ofício de entrada de materiais por não terem assinado o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e por não terem Cadastro de Pessoa Física (CNPJ).

Em resumo, apesar de o Sobranada ser um bonde de pista, ele a como uma consequência, ou seja, eles nunca agem, mas reagem e buscam defender o território tricolor. Se organizando em uma dinâmica voltada para a honra (PITT-RAVERS, 1992) de não recuar nas brigas e de sempre brigarem na mão, sendo reconhecidos por seus pares por essa característica e disposição. Por fim, o grupo tricolor se destaca por ações sociais realizadas no Estado do Rio de Janeiro e por ser um bonde de pista mais flexível em relação aos outros, já que aceita a presença de crianças, mulheres e idosos em seu quadro de integrante, fornecendo para eles considerável protagonismo.

Já o Bate Anda, é um grupo de torcedores do Clube de Regatas do Flamengo, que surge no ano de 2017 e, diferentemente, dos outros bondes de pista possui integrantes que fazem parte de três torcidas organizadas do Flamengo: Urubuzada, Torcida Jovem e Raça Rubro-Negra. O grupo tem como finalidade defender o território rubro-negro e unificar a torcida do Flamengo, angariando um processo de paz entre as torcidas organizadas flamenguistas, algo que outrora era inviável.

Bate Anda
Fonte: reprodução Instagram

O Bate Anda, não age para além das pistas, ou seja, não possuem vínculos com ações sociais organizadas pelas torcidas do Flamengo, não se organizam em caravanas e não possuem presença marcante em todos os jogos do clube. Afinal, nesses momentos os seus integrantes estão presentes e se organizando em suas torcidas organizadas de origem, seja no âmbito das arquibancadas, das ações sociais e/ou das caravanas. Dessa maneira, o Bate Anda se forma apenas em momentos específicos, como em clássicos estaduais e em jogos de grande apelo, seja pela importância esportiva ou pelo antagonismo torcedor.

Em 31 de janeiro de 2017, surge na cidade de Natal – Rio Grande do Norte, os Ultras do ABC. Em decorrência da insatisfação com a diretoria da Torcida Garra Alvinegra do ABC e sua postura interna e nas pistas. O grupo é formado por torcedores que eram de Comandos (subgrupos) da Garra Alvinegra, como os Loucos da Sul e o Comando Oeste. Apesar de não concordar com o caminho seguido pelas brigas no Rio Grande do Norte, não quer dizer que o grupo seja contra as mesmas.  Ao contrário, prezam pelas contendas e se preparam para as mesmas, por meio de atividades que os propicie uma boa forma física, como as lutas.

Os Ultras se mostram um grupo mais fechado para a entrada de novos membros quando comparados ao BBF e ao Sobranada. Encaram as brigas como um estilo de vida que deve ser seguido à risca, portanto, este ultrapassa os dias de jogos e se mantém em outros contextos na cidade de Natal. 

Ultras do ABC
Fonte: reprodução facebook Bonde dos Ultras

Em suma, eles se inspiram na atuação dos bondes de pista Sudeste, devido à ideologia desses grupos e à representatividade que possuem. Outros processos de sociabilidade (SIMMEL, 2006) também se mostram presentes na dinâmica de funcionamento dos Ultras do ABC, como a atuação nas arquibancadas, caravanas e ações sociais protagonizadas pelas torcidas do ABC.

No ano de 1996 surge o Bonde da Aliança, grupo que no seu início pertencia à Torcida Cearamor. Este é oriundo do bairro da Aliança, localizado na Zona Norte da capital cearense O Bonde da Aliança cresceu rapidamente na Cearamor, se tornando um dos maiores grupos da torcida em pouco menos de cinco anos. Ao mesmo tempo, ganhou notoriedade nos bailes, devido ao seu desempenho positivo contra os rivais da Torcida Uniformizada do Fortaleza (Leões da TUF) que também estavam presentes nos bailes de corredor, como Lado A.

No início da década de 2000, o grupo da Aliança acaba saindo da Cearamor e fazendo parte do Movimento Organizado Força Independente (MOFI), torcida que surge como uma dissidência da Cearamor. Os membros da Aliança que ali estavam rapidamente ganham notoriedade dentro da nova torcida organizada, devido à sua disposição na pista, ao conhecimento de arquibancada e de torcida que já possuíam. Alguns deles chegaram a ter cargos importantes na diretoria da MOFI, o que auxiliou ainda mais para que o Bonde da Aliança fosse conhecido.

bonde da aliança
Fonte: reprodução facebook Bonda da Aliança

Quase duas décadas após a entrada na MOFI, precisamente, no ano de 2018, por discordarem com questões internas e motivados pela atuação já marcante de outros bondes de pista brasileiros, optaram pela desvinculação da torcida organizada na qual faziam parte e se transformam em um movimento independente em prol do Ceará Sporting Club. Assim, o Bonde da Aliança continua sendo um grupo de pista, que segue a ideologia de brigas limpas formulada nos bailes de corredor na capital cearense no final da década de 1990 e início dos anos 2000. Contudo, o grupo também se destaca em sua presença marcante na arquibancada, em ações sociais no Estado do Ceará, na comercialização de materiais e em festas/eventos organizados por eles.

Diante do exposto, os bondes de pista se espelham e almejam resgatar tradições das primeiras e segundas gerações das barras sul-americanas (ALABARCES, 2004; MOREIRA, 2005; ZUCAL, 2010), dos hooligans (GIULIANOTTI, 2002), do Ultras (PINTO, 2021) e das torcidas organizadas brasileiras da década de 1970 e 1980 quando as brigas ocorriam de maneira limpa e sem a utilização de armas de fogo (TEIXEIRA, 2003). Eles se mostram independentes do ponto de vista financeiro aos clubes que representam, não possuem CNPJ, sede e uma estrutura hierárquica vertical como as torcidas organizadas. Buscam o anonimato em suas ações e publicações nas redes sociais, como os Hooligans e Ultras europeus. Entendem as brigas como lazer (GOMES, 2014), do ponto de vista que têm a ideia de jogo e não de extermínio (COELHO, 2016) buscando restabelecer a cultura de confrontos limpos. Para isso, apresentam o tener aguante (ZUCAL, 2006), característica marcante das primeiras gerações das barras sul-americanas em que as armas eram proibidas nos confrontos e os corpos eram a única forma possível de ataque e de defesa.

Portanto, os bondes de pista se apresentam como uma nova condição torcedora no cenário brasileiro, devido a atual conjuntura de criminalização das torcidas organizadas e impedimento do direito de torcer por leis que tutelam e reprimem ações torcedoras nas arquibancadas e fora delas. Dessa maneira, eles se apresentam como uma possibilidade de burlar regras implementadas por autoridades, já que os mesmos não possuem CNPJ e tão pouco cadastro nos Ministérios Públicos dos seus respectivos Estados, os impedindo de sofrerem sanções como as torcidas organizadas. Além disso, eles buscam resgatar uma tradição que consideram perdida nas pistas brasileiras, reivindicando as brigas limpas como uma oportunidade de demonstrarem por meio da força física sentimentos de fidelidade, coragem, honra e paixão pelo clube e grupo que representam. Afinal, eles lutam por uma condição torcedora comum que está acima de rivalidades e vinganças pessoais, por isso a necessidade de preservar a vida daqueles envolvidos nos confrontos, independentemente, do lado que estão. 

Referências

ALABARCES, P. Crónica del aguante. Fútbol, violencia y política. Capital Intelectual; Buenos Aires, 2004.

ARAÚJO, H. M. Entre a “pista” e a “arquibancada”: identidades, mediações culturais e a construção de uma cidadania torcedora. Esporte e Sociedade, ano 14, n. 34, p. 1-22, dez, 2021.

COELHO, G. Deixa os garotos brincar. Rio de Janeiro: Multifoco, 2016. 

CYMROT, D. Ascensão e declínio dos bailes de corredor: O aspecto lúdico da violência e a seletividade da repressão policial. Porto Alegre. Volume 4 – Número 2 – p.169-179 – julho/dezembro 2012. 

GIULIANOTTI, R.  Sociologia do futebol.  Dimensões históricas e socioculturais do esporte das multidões. São Paulo: Nova Alexandria, 2002. 

GOMES, C.L. Lazer: Necessidade humana e dimensão da cultura. Revista Brasileira de Estudos do Lazer – RBEL, v. 1, p. 3-20, 2014. 

HOLLANDA, B. B. B. de. Torcidas, hinchadas e barras: a problemática torcedora em escala continental. In: B. B. B. Hollanda e O. R. AGUILAR. Torcidas organizadas na América Latina: estudos contemporâneos. Rio de janeiro: 7 Letras, p. 11-64, 2017.

LOPES, F. T. P. Dimensões ideológicas do debate público acerca da violência no futebol brasileiro. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 27, p.597-612, out-dez. 2013.

MENEZES, I. Entre a Fúria e a Loucura: Análise de duas formas de torcer pelo Botafogo Futebol e Regatas. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós – Graduação em Memória Social, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.

MOREIRA, V. “Trofeos de guerra y hombres de honor”. In: ALABARCES, P. et al (comp.). Hinchadas. Buenos Aires: Prometeo, p. 75-90, 2005.

MURAD, M. Dos pés à cabeça: elementos básicos de sociologia do futebol. Rio de Janeiro: Irradiação Cultural, 1996.

MURAD, M. Práticas de violência e mortes de torcedores no futebol brasileiro. Revista USP (on-line), nº 99: 139-152, 2013. 

PINTO, V.T. Contramodernidade Ultra e conflito no futebol contemporâneo. Revista Antropolítica, n. 52, Niterói, p. 418-424, 2. quadri., 2021.

PITT-RIVERS, J. A doença da honra. In: CZECHOWSKY, Nicole (org.). A honra: imagem de si ou dom de si – um ideal equívoco. Porto Alegre: LP&M, 1992, p. 17-32.

SIMMEL, G. Questões fundamentais de sociologia: indivíduo e sociedade. Tradutor Pedro Caldas. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.

TEIXEIRA, R.C. da. Os perigos da paixão: visitando jovens torcidas cariocas. São Paulo: Annablume, 2003.

TEIXEIRA, Rosana da Câmara. “A Volta do mano a mano”: algumas considerações sobre briga entre torcedores, códigos de honra, adrenalina e risco a partir de uma reportagem de televisão. In: HELAL, Ronaldo, et. al. Estudos em mídia, esporte e cultura. Curitiba: Appris, 2021, p.113 – 128.

ZUCAL, J. G. ‘’Soy Macho porque me la aguanto’’: etnografías de las prácticas violentas y la conformación de identidades de género masculinas. In: ALABARCES, P.; CONDE, M. DODARO, C. (Comp.). Hinchadas. Buenos Aires: Prometeo Libros, p. 39-58, 2006.

ZUCAL, J.G. Nosotros nos peleamos: violencia e identidad de una hinchada de fútbol. Buenos Aires: Prometeu Libros, 2010.

Notas

[1] Disponível em https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2012/04/03/violencia-no-futebol-ja-provocou-155-mortes-no-brasil-desde-1988-diz-jornal.htm. Acesso em 15 de maio de 2022.

[2] Bater em torcedores que já se encontram fora de combate, agredir torcedores que não têm haver com as rivalidades torcedoras que nutrem e utilizar armas de fogo para levar vantagem nos confrontos.

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Fábio Henrique França Rezende

Bacharel em Educação Física pela Universidade Federal de Minas Gerais. Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Estudos do Lazer pela Universidade Federal de Minas Gerais. Membro do Grupo de Estudos em Sociologia e Pedagogia do Esporte e do Lazer (GESPEL/UFMG). Membro do Grupo de Estudos Sobre Futebol e Torcidas (GEFUT/UFMG).

Como citar

REZENDE, Fábio Henrique França. Uma nova condição torcedora: um estudo sobre os bondes de pista brasileiros e as brigas como lazer. Ludopédio, São Paulo, v. 173, n. 20, 2023.
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