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A relevância das torcidas para o espetáculo do futebol

Wagner Soares Pereira 29 de janeiro de 2024

A proposta deste artigo é ressaltar de forma sucinta através da análise de determinados autores a relevância que as torcidas apresentam para o espetáculo do futebol, não se condicionando a tratar apenas dos torcedores dentro de um estádio, mas poder mostrar que o seu alcance, enquanto identidade de torcedor se faz além dessas ações e representam muito para o espetáculo do futebol, com sua emoção e encantamento, incentivo como espectador e coautor dentro do estádio; assim também fora dele, através de sua fidelidade, da influência familiar, da jocosidade entre amigos e dentre outros aspectos.

A relevância das torcidas para o espetáculo do futebol

Bernardo Borges Buarque de Holanda ao tratar sobre os torcedores de futebol, nos mostra que é muito além de estar na arquibancada, é sobre assistir algo, é ser um espectador, no qual a torcida expressa uma experiencia real. Holanda apresenta um enfoque de suma relevância ao comparar o torcedor de futebol ao espectador da tragédia grega, mostrando desde essas transformações do período antigo até chegar ao público esportivo do século XX. Nisso, nos faz perceber que a torcida nos trás uma noção de encantamento, de sentimento e paixão na organização social dos torcedores. Dessa maneira, podemos afirmar que as torcidas são parte de uma manifestação da emoção, demonstradas através de suas ações[1].

Hans Ulrich Gumbrecht observa o exemplo de Pablo Morales, demonstrado em seu texto, ao tratar sobre os espectadores esportivos. Sendo assim, Gumbrecht nos mostra que mesmo como um ex-atleta, Pablo Morales se coloca na posição de um espectador, ao ver e se admirar com o desempenho de um determinado atleta, no qual através da beleza produzida pelo esporte, consegue se colocar como um espectador no Estádio. Isso foi visto por Morales através da expressão da grande velocista Evelyn Ashford, que ao ganhar com excelência a medalha de ouro para os Estados Unidos, trouxe para ele, agora numa condição de espectador, a possibilidade de se encontrar perdido na intensidade da concentração[2].

Realçando ainda essa relevância para o futebol, Gumbrecht nos apresenta que apesar de a vitória ser para a maioria dos torcedores algo desejado numa partida esportiva, entretanto, as belas jogadas que ocorrem em um jogo de futebol, seria o foco principal de um espectador, que enquanto torcedor, vivenciam algo especial, enquanto vibram pelos seus clubes. Dentro desse contexto, cada torcedor expressa a sua alegria, pois uma bela jogada feita pela ação de cada time, irá produzir felicidades aos torcedores, os quais Gumbrecht irá chamar de “torcedores comuns”[3].

É no interior desse corpo comunal que espectadores que nunca antes haviam se encontrado, nem irão se encontrar de novo, sentem-se confortáveis para abraçarem-se, e é este corpo comunal que gosta de fazer o movimento da “ôla”. Ver a si mesmo fazendo tal movimento e ouvir o barulho que ele produziu em certos momentos do jogo provoca uma autoconsciência que amplia a coesão do corpo de espectador[4]

Para Luiz Henrique de Toledo, a ação de torcer não se restringe apenas aos espaços dentro dos estádios, a marca que demonstra um torcedor, pode está sinalizada nas lembranças de infância de um espectador. O torcedor também expressa a sua vivencia, a sua alegria, fora dos estádios, o que também contribui para a afirmação da beleza do espetáculo do futebol. A rua no período da infância, local onde as crianças gostam de jogar um futebol e brincando expressam também o seu sentimento enquanto torcedor, mostrando essa identidade através das brigas, das brincadeiras, das piadas sobre os seus times, o que acaba por reafirmar essa relação social que caracteriza um torcedor[5].

Toledo nos apresenta o exemplo de Carlinhos, que enquanto torcedor, demonstrava uma postura típica de um “vira–casaca”, pois, enquanto palmeirense, tinha costume de usar e colocar camisas de outros times de futebol, o que de certa forma criava um ambiente de surpresa entre os seus amigos, pois esta atitude poderia soar como uma falta de identidade do torcedor Carlinhos, o que de fato não era. Entretanto, dentro de uma visão mercadológica e na conjuntura do esporte globalizado, podemos perceber que a ação atual de um torcedor que se utiliza de variadas camisas de clubes rivais, não expressa a mesma característica que antes era demonstrada por aqueles que vinham em Carlinhos um “vira–casaca”[6].

Torcida
Foto: Fabio Soares/ Futebol de Campo

Silvio Aragón aponta a importância das torcidas para o futebol e apresenta a violência entre as torcidas. De fato, expressar o termo violência pode parecer algo completamente fora do âmbito dessa relevância. Todavia, num viés cultural, devemos pontuar como essas ações entre determinadas torcidas caracteriza a cultura específica de torcedores de determinada localidade. Nesse sentido, Aragón, ao analisar um clube da Argentina, o San Lorenzo de Almagro, encontrou um grupo que é conhecido pelo termo Butteler, onde ocorre práticas violentas nas torcidas desse clube, ou seja, as barras. Esses torcedores, se qualificam como representantes do seu time e para cada membro dessa Butteler expressam sua alegria e seu pertencimento ao San Lorenzo, o que é demonstrado através do “aguante”. Dentro desse contexto, observando essas torcidas, a violência entre eles passa a ser um tipo de comportamento, onde às práticas de envolvimento entre as torcidas é vista de forma “normal”, por isso, exercem a violência e não a evitam, mas é importante ressaltar que existem regras, para que haja reciprocidade e equilíbrio de forças na violência entre eles. Logo, podemos afirmar que o aguante produz encontros violentos dentro e fora do estádio[7].

Leonardo Mendiondo nos mostra uma postura por parte dos torcedores, através do Peñarol e o Nacional do Uruguai. Para o autor, há no torcedor uma expressão de incentivo o qual direciona os seus times a buscarem os resultados esperados, no qual os “barras bravas” tentam demonstrar um aspecto de cobrança, para que os jogadores se empenhem ante a sua torcida e busquem os resultados almejados. Essas atitudes apresentadas por esses torcedores da barra é o incentivo da torcida para com os jogadores o que acaba por caracterizar a identidade dessas torcidas. Nesse contexto, Mendiondo nos afirma que “as canções entoadas nas arquibancadas são um bom exemplo de “prática social concreta”. O verso da torcida do Peñarol, “já derrotamos você uma vez, agora vamos derrotá-lo novamente”, constitui uma mensagem direta para os torcedores do Nacional”[8].

Arlei Sander Damo apresenta a fidelidade entre o torcedor e o seu time de futebol, o qual cumpre a função de especificidade e estabilização. E é essa estabilização que confere o sentido as emoções de um torcedor pelo seu time de coração. A relação de emoção do torcedor dentro desse contexto de fidelidade eleva-o a expressar o apego e reações ao seu time. Damo afirma que o pertencimento clubístico pode ser visto como uma máscara o que faz com que o torcedor esteja transitando de um a outro personagem[9]. Dentro desse viés de um clubismo futebolístico, a noção do indivíduo que se torna um torcedor, está relacionada de início ao círculo familiar. Logo, Damo afirma que essa influência consanguínea demonstra que a fidelidade do torcedor a um determinado time terá o seu valor simbólico nas afinidades de sangue, dada as consequências positivas dessa influência[10].

As expressões de alegria e de tristeza demonstradas pelo torcedor são reveladas dentro e fora do estádio. A dor de torcedores de um clube, acaba sendo a alegria dos torcedores de outro time. Nesse processo de derrota e vitória de cada equipe, surge a expressão do sentimento dos torcedores que através do amor e do ódio, do humor e do sarcasmo apresentado entre o clube amado e o time rival, coloca os torcedores em plena possibilidade de demonstrar os seus sentimentos de forma jocosa. Essa jocosidade se demonstra através das brincadeiras, no qual um torcedor será ativo/passivo nessas ações, em que essa jocosidade será uma marca do clubismo desse torcedor.

Herdar a pertença significa habituar-se a sentimentos de alegria quando o time vence e de entristecimento ou enfurecimento quando ele perde, mas a persona clubística é igualmente estimulada a alegrar-se com a derrota do arquirrival e a calar diante de seu êxito[11]

Arlei Sander Damo em sua dissertação de mestrado nos mostra que o torcedor é parte do clube na mesma medida que o clube lhe pertence, fazendo-se entender a intensidade deste “torcer”. Nessa relação de fidelidade, os jogadores seriam os emissores, enquanto os torcedores representam os receptores. Por isso, cada jogada é um código que será descoberto pelos torcedores na arquibancada. Ou seja, o drible que ocorre no campo de futebol é entendido pelo torcedor como algo mais profundo que uma característica do futebol, o que demonstra uma comunicação entre jogador e torcedor, que ao deixar de ser espectador, se torna coautor, pois através de suas ações na arquibancada conseguem interferir no jogo. Isso se expressa no seu fanatismo, na sua paixão e fidelidade que dedica ao seu time[12].

Rodrigo Koch ao tratar sobre jovens torcedores nessa época contemporânea, nos mostra a torcida flâneur, que vem a ser aquela torcida que interage com o futebol através da mídia, em que o grande destaque se dá através da televisão e da internet. Em sua maioria, esses torcedores, são jovens das grandes metrópoles do Brasil. Esse grupo de pessoas, que no âmbito do futebol podem ser consideradas como uma nação. Dentro desse contexto pós-moderno, essas torcidas passaram a ser ‘nação’ futebolizadas. Koch nos mostra a transformação que ocorreu no ambiente das torcidas. Até a década de 1980, tinha-se uma característica de torcedor que confirmava esse seu posicionamento através do seu vínculo de identidade local, estando nos estádios e utilizando da camisa do seu clube. Mas, o contexto atual se torna diferente, no qual pode-se tornar torcedor de qualquer time do mundo, sem estar em um estádio, ou ter a prática de utilizar a camisa de seu time. Essa mudança é fruto da midiatização do futebol, através dos canais de televisão, com transmissões diárias de jogos, em que se destaca os campeonatos da Europa[13].

A globalização proporcionou o surgimento de novas torcidas, principalmente de clubes europeus, nos mais longínquos cantos do planeta. Camisetas dos mais diversos clubes de futebol circulam pelas grandes metrópoles e até pelas pequenas cidades do interior, ainda que seja num passo mais lento e desigual. Em estádios brasileiros não se vê só as cores das equipes que estão se enfrentando naquele jogo específico. Há uma gama de escudos, símbolos, acessórios, publicidades e nomes de atletas de times nacionais e internacionais, além de selecionados estrangeiros[14]

Elias Cósta de Oliveira nos apresenta alguns dos diferentes tipos de torcidas que se encontram espalhadas pelo mundo, em que as suas diferentes formas de se expressar, enquanto torcedores, mostra essa grande relação que está envolvida entre o futebol e o indivíduo. Os hooligans no Reino Unido não se preocupam com uniformes e nem mesmo com grandes festas quando estão nas arquibancadas. Já os ultras na Europa Continental, tem um padrão de uniformidade, pois utiliza instrumentos e bandeiras para os estádios, realizando até mesmo a pirotécnica. Oliveira também aponta que no Brasil existe as torcidas organizadas, os quais passaram por momentos diferentes em sua história. Na década de 1940 tinha-se a charanga, a partir dos finais da década de 1960, essa perde espaço para a torcida jovem, aparecendo a partir daí as torcidas organizadas. Na década de 1990 essas torcidas organizadas passam a visar as câmeras de televisão e as torcidas rivais, modificando de certa maneira as formas de torcer[15].

Rosana da Câmara Teixeira e Bernardo Borges Buarque de Holanda nos mostram que com as modificações feitas nos estádios, buscando a realização da Copa do Mundo FIFA de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, trouxe à tona o torcedor consumidor, prejudicando, por outro lado, os torcedores organizados. Dentro desse contexto a Lei 12.299 acabou sendo sancionada, promovendo mudanças no Estatuto de Defesa do Torcedor (Lei 10.671/03). Logo, os representantes de torcidas organizadas estiveram participando de Seminários para um melhor entendimento político dessas questões. A FTORJ e a ANATORG foram associações fundamentais para esse momento, apesar de muitos torcedores serem indiferente a ações como essas. Mesmo assim, enquanto no ramo político acontecia tensões, mediante os grandes eventos esportivos o que fazia a sociedade questionar, os “representantes de torcidas organizadas encontravam nos Seminários promovidos pelo Ministério do Esporte, espaço para expor ideias, discutir dilemas e avançar na articulação nacional”[16]. Sendo assim, percebemos que mesmo num contexto de grandes realizações internacionais, os ramos das torcidas expressaram o seu posicionamento social.

Conclusão

Finalizamos esse artigo afirmando que as torcidas são de fato relevantes para o espetáculo do futebol, em que podemos perceber através dos autores aqui trabalhados o quão amplo é o significado de ser um torcedor, o qual é capaz de mostrar e valorizar o seu papel de espectador. Sendo assim, podemos perceber que o torcedor é importante não somente quando está no estádio a torcer pelo seu clube, mas através de suas ações, de ser fanático, de influenciar os jogadores a ter garra para vencer, a ser parte de grupo de torcidas organizadas, ao mostrar os seus sentimentos e emoções, onde em cada uma dessas atitudes está representada a sua identidade e importância para o futebol.

Referências

ARAGÓN, Silvio. Neoliberalismo, construção de novas subjetividades e violência no contexto do futebol argentino contemporâneo. IN.: AGUILAR, Onésimo Rodriguez; HOLLANDA, Bernardo Buarque de. Torcidas organizadas na América Latina. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009.

DAMO, Arlei Sander. Para o que der e vier. O pertencimento clubístico no futebol brasileiro a partir do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense e seus torcedores. 1998. Dissertação de Mestrado – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1998.

DAMO, Arlei Sander. Paixão partilhada e participativa – o caso do futebol. História: Questões e Debates. Curitiba. n. 57. p. 45-72. Jul./dez. 2012. Editora UFPR.

GUMBRECHT, Hans Ulrich. Perdidos na intensidade da concentração: espectadores esportivos e estratégias de reencantamento. IN.: HOLLANDA, B. & BURLAMAQUI, L (orgs.). Desvendando o jogo: nova luz sobre o futebol. Niterói: EDUFF, 2014.

HOLLANDA, Bernardo Borges Buarque de. O clube como vontade e representação: o jornalismo esportivo e a formação das torcidas organizadas de futebol no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: 7letras, 2009.

 

MENDIONDO, Leonardo. Futebol e identidades no Uruguai: apontamentos sobre as barras e os torcedores uruguaios. IN.: AGUILAR, Onésimo Rodriguez; HOLLANDA, Bernardo Buarque de. Torcidas organizadas na América Latina. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009.

OLIVEIRA, Elias Cósta de. As interfaces da prática torcedora pelo mundo contemporâneo: hooligans, ultras, torcidas organizadas e barras bravas. Esporte e Sociedade. As interfaces da prática torcedora. Ano 15, n 36, dezembro 2022.

TEIXEIRA, Rosana da Câmara; HOLLANDA, Bernardo Borges Buarque de. Espetáculo futebolístico e associativismo torcedor no Brasil: desafios e perspectivas das entidades representativas de torcidas organizadas no futebol brasileiro contemporâneo. Esporte e Sociedade. ano 11, n 28, Setembro/2016.

TOLEDO, Luiz Henrique de. Torcedores e o mercado de bens futebolísticos. IN.: CAMPOS, Flavio de; ALFONSI, Daniela. Futebol objeto das Ciências HumanasSão Paulo: Leya, 2014.


Notas

[1] HOLLANDA, Bernardo Borges Buarque de. O clube como vontade e representação: o jornalismo esportivo e a formação das torcidas organizadas de futebol no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: 7letras, 2009.

[2] GUMBRECHT, Hans Ulrich. Perdidos na intensidade da concentração: espectadores esportivos e estratégias de reencantamento. IN: HOLANDA, B. & BURLAMAQUI, L (orgs.). Desvendando o jogo: nova luz sobre o futebol. Niterói: EDUFF, 2014.

[3] GUMBRECHT, Hans Ulrich. Op. Cit.

[4] Idem, Ibidem. p.50

[5] TOLEDO, Luiz Henrique de. Torcedores e o mercado de bens futebolísticos. IN.: CAMPOS, F. & ALFONSI, D. (orgs.). Futebol objeto. São Paulo: LEYA, 2014.

[6] TOLEDO, Luiz Henrique de. Op. Cit.

[7] ARAGÓN, Silvio. Neoliberalismo, construção de novas subjetividades e violência no contexto do futebol argentino contemporâneo. IN.: AGUILAR, Onésimo Rodrigues; HOLLANDA, Bernardo Buarque de. Torcidas organizadas na América Latina. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009.

[8] MENDIONDO, Leonardo. Futebol e identidades no Uruguai: apontamentos sobre as barras e os torcedores uruguaios. IN.: AGUILAR, Onésimo Rodrigues; HOLLANDA, Bernardo Buarque de. Torcidas organizadas na América Latina. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009. p. 211.

[9] DAMO, Arlei Sander. Paixão partilhada e participativa – o caso do futebol. História: Questões e Debates. Curitiba. n.57. p. 45-72. Jul./dez. 2012. Editora UFPR.

[10] DAMO, Arlei Sander. Op. Cit.

[11] Idem. Ibidem. p.65.

[12] DAMO, Arlei Sander. Para o que der e vier. O pertencimento clubístico no futebol brasileiro a partir do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense e seus torcedores. 1998. Dissertação de Mestrado – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1998.

[13] KOCH, Rodrigo. Marcas da futebolização no torcedor pós-moderno: a condição flâneur. DIÁLOGO ISSN (2238-9024) http://www.revistas. Unilsalle.edu.br/index.php/Dialogo. Canoas, n.30, dez. 2015.

[14] KOCH, Rodrigo. Op. Cit. p. 20.

[15] OLIVEIRA, Elias Cósta de. As interfaces da prática torcedora pelo mundo contemporâneo: hooligans, ultras, torcidas organizadas e barras bravas. Esporte e Sociedade. As interfaces da prática torcedora. Ano 15, n 36, dezembro 2022.

[16] TEIXEIRA, Rosana da Câmara; HOLLANDA, Bernardo Borges Buarque de. Espetáculo futebolístico e associativismo torcedor no Brasil: desafios e perspectivas das entidades representativas de torcidas organizadas no futebol brasileiro contemporâneo. Esporte e Sociedade. Espetáculo futebolístico e associativismo torcedor no Brasil. Ano 11, n 28, Setembro/2016. p. 17.

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Como citar

PEREIRA, Wagner Soares. A relevância das torcidas para o espetáculo do futebol. Ludopédio, São Paulo, v. 175, n. 29, 2024.
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