178.13

História e contemporaneidade dos festivais na várzea paulistana

Este texto integra a série especial Santa Marina, o circuito varzeano de SP e a preservação dos clubes esportivos populares, publicada na coluna Em defesa da várzea do portal Ludopédio. O principal objetivo é colocar em debate a urgência de garantir a reprodução e continuidade das práticas populares esportivas e culturais nas cidades brasileiras. Os textos, que serão publicados quinzenalmente ao longo de 2023 e 2024, apresentarão as atividades, etapas, metodologias, resultados e principais reflexões do “Mapeamento do Futebol Varzeano em São Paulo”, realizado em 2021, sob encomenda do Núcleo de Identificação e Tombamento (NIT) do Departamento de Patrimônio Histórico (DPH) da Prefeitura do Município de São Paulo, a fim de reunir subsídios para identificar práticas culturais relacionadas ao futebol de várzea e para analisar processos administrativos de proteção do patrimônio cultural. Além disso, diante de um contexto marcado por reiteradas ameaças aos espaços urbanos onde se pratica o futebol popular, esta série busca colocar em discussão o caso do Santa Marina Atlético Clube (SMAC), clube amador centenário cujo espaço de atuação vem sendo ameaçado por um pedido de reintegração de posse pela multinacional Saint-Gobain.


Se o texto anterior desta série deu enfoque aos longos e árduos percursos das equipes varzeanas de São Paulo (SP) até a conquista de um troféu, seja de uma copa de abrangência regional ou de um campeonato de abrangência metropolitana, o presente texto vem tratar sobre feitos marcantes que, também valendo taça, podem ser conquistados numa única partida: uma partida de festival. 

Conforme pontuado no panorama sobre o terceiro eixo da pesquisa apresentada nesta série, os festivais sempre foram uma referência da várzea paulistana e, inclusive, dos circuitos e redes de futebol amador de outros estados e cidades brasileiras. Uma referência quando se trata de grandes eventos, ou seja, quando tratamos de grandes mobilizações de torcedores e entusiastas para acompanhar jogos previamente agendados, a convite de uma equipe organizadora, em geral movimentando e confrontando equipes de importantes legados e rivalidades. 

Embora seja destacável que, na várzea contemporânea, os campeonatos e copas ocupem um lugar de maior prestígios e reconhecimento mútuo entre varzeanos e varzeanas do que a conquista de um troféu de festival, cumpre realizar, na próxima seção, uma elucidação de sua relevância histórica e de sua permanência contemporânea, como eventos potencializadores do circuito varzeano. Posteriormente, nas seções finais, daremos enfoque a dois importantes festivais que foram abordados na pesquisa em epígrafe: um envolvendo o Santa Marina Atlético Clube, cuja preservação enquanto patrimônio foi motivador inicial da pesquisa, e outro envolvendo o futebol varzeano de mulheres em SP e Região Metropolitana. 

A várzea e seus festivais

Os festivais esportivos, observados em São Paulo e outras cidades brasileiras (RIBEIRO, 2018), eram práticas esportivas e culturais que tinham uma centralidade na organização dos clubes varzeanos, mobilizando diversos atores sociais ao longo de um final de semana, principalmente para comemorar aniversários da agremiação organizadora, em paralelo ao calendário anual de torneios e campeonatos. A celebração era marcada por formas rituais, elementos simbólicos e relações de reciprocidade que davam continuidade a tradições cerimoniais de outras esferas da cultura popular. Além do aniversário das agremiações, essa celebração também foi recorrente em demais datas comemorativas, desde os feriados nacionais/estaduais/municipais (nos quais o intervalo maior de descanso dos/as trabalhadores/es servia como um dos aportes à grande mobilização de jogos e pessoas), às datas importantes a nível local, como homenagens santos/as padroeiros/as de igrejas da comunidade, políticos locais, protagonistas de processos significativos ao bairro, entre outras possibilidades. 

Nesse modelo de disputa, diversas partidas eram realizadas em um final de semana (ou somente num dos dias, sábado ou domingo, em caso de festivais menores, assim como em todos os dias dos feriados, nos casos de festivais maiores), reunindo equipes de diferentes categorias e faixas etárias dos clubes. Cada partida encerrava em si uma disputa específica entre duas equipes, valendo um troféu. O empate levava a partida para os pênaltis. O quadro adulto do clube anfitrião, bem como as equipes de maior reconhecimento e prestígio no circuito varzeano, ocupavam posições e horários de destaque na sequência da programação de jogos.

A realização do evento exigia uma grande mobilização dos anfitriões e uma longa preparação do contexto ao longo de alguns meses, que incluía, por exemplo, agendamento das partidas com agremiações, convites para personalidades externas e decoração do campo (bandeirolas, bambus e outros adereços). A estrutura do festival era composta por ritos, símbolos e práticas cerimoniais, como entrada em campo, foguetórios, pontapé inicial e entrega de troféus. A presença de um grande público conferia prestígio à agremiação, além de proporcionar a arrecadação de recursos financeiros para a compra de materiais esportivos, remuneração de árbitros e manutenção das atividades ao longo do ano. Após o encerramento da jornada esportiva era comum a realização de confraternizações, como festas e bailes, com aporte musical eletrônico e, muitas vezes, rodas de samba e outras apresentações musicais ao vivo. 

Era comum, também, a realização de homenagens a pessoas próximas de alguma forma às agremiações, tanto para criar, reforçar e atualizar vínculos com aqueles que compunham uma rede de articulação estendida, quanto em um sentido de contraprestação simbólica aos benefícios recebidos ao longo do ano, visando ganhos futuros. As figuras de destaque na celebração – patronos, padrinhos, rainhas, princesas e homenageados, com diferentes funções e obrigações – eram convocadas por questões relacionais: seja por laços clubísticos e comunitários estabelecidos na região ou por vínculos esportivos, midiáticos, financeiros ou políticos de pessoas externas ao contexto do clube.

A renovação dos vínculos comunitários e o fortalecimento das alianças externas revelavam relações marcadas por formas de reciprocidade, em um sistema de prestações e contraprestações que implicava novas partidas, mas agora em outras paisagens futebolísticas. Esta troca de convites conferia prestígio às agremiações de fora e aos anfitriões, principalmente quando as equipes visitantes possuíam certo reconhecimento no circuito varzeano ou mesmo na esfera profissional – nesse caso, com a participação dos “aspirantes” dos clubes.

Por promover dinâmicas competitivas, o festival também era um momento de atualização das rivalidades e antagonismos, pois as vitórias na celebração traziam distinção ao clube convidado. A possibilidade de o anfitrião sair derrotado da partida e, por consequência, perder do troféu, principalmente nas partidas envolvendo a equipe principal do clube (o quadro “esporte”) e contra equipes fortes e renomadas, ajudava a conferir visibilidade e prestígio à celebração, ainda também pudesse gerar conflitos durante e após as contendas.

A escrita desse panorama sobre os festivais de várzea paulistana no tempo pretérito, não significa a inexistência desses eventos no circuito varzeano contemporâneo. Ainda vigentes, os festivais são, atualmente, menos acionados no calendário anual, seja pela diminuição dos campos (o que dificulta a concentração de partidas de um só evento, principalmente para os clubes sem espaços próprios), seja pelo fato de os clubes serem frequentemente preteridos a outras formas de competição, como os campeonatos e copas – de abrangência local, regional ou municipal – organizados por clubes e ligas amadoras.

Embora não sejam mais práticas tão centrais e recorrentes no futebol de várzea paulistano, principalmente quando pensadas a partir dos elementos cerimoniais e modos de fazer observados em décadas anteriores, alguns clubes conservam a tradição de organizar festivais, especialmente em datas comemorativas e em seus respectivos aniversários, ainda que sem a mesma mobilização comunitária das celebrações de períodos anteriores. Portanto, festivais continuam a ser realizados, porém de forma mais pontual e sem a mesma densidade ritualística.

Festivais do Santa Marina Futebol Clube

O Santa Marina Futebol Clube, pelo fato de ter um campo e procurar preservar um modelo mais tradicional, costuma sediar festivais, seja aqueles realizados pelas equipes que têm o campo como sua “casa” ou mesmo os organizados pelo próprio clube. O festival de agosto, realizado anualmente em comemoração ao aniversário do Santa Marina, reúne as equipes da “casa”, que regularmente sediam suas partidas no clube, e times convidados pelas próprias agremiações. 

Outros clubes que atuam no campo do Santa Marina também realizam festivais, como o União Lapa. O “Festival União Lapa” reuniu, em 2021, as demais equipes que atuavam aos sábados e cada partida colocava em disputa um troféu. O último jogo, considerado o principal da programação e que envolveu a equipe organizadora do evento, foi disputado entre União e Rayo Proletário, ambos ligados ao circuito varzeano alternativo que tem se consolidado nos últimos anos.

Fonte: redes sociais União Lapa
Fonte: redes sociais União Lapa

Em outros momentos, a organização destes pode ser em conjunto com as demais equipes que sediam partidas no clube, como o “Festival Esportivo Amigos do Santa Marina”, realizado no início de dezembro, próximo ao encerramento das atividades do ano. O festival contou com a participação de todas as equipes que atuam regularmente no campo, além de alguns times convidados. Foram realizadas seis partidas, envolvendo “esporte” e “veteranos. Alguns dos times da “casa”, mesmo com a vitória, presentearam a equipe visitante com o troféu, como forma de agradecer a visita e reforçar os laços de amizade. Na última partida do festival acima citado, o “esporte” do Santa Marina, por exemplo, enquanto todos os presentes aguardavam a disputa de pênaltis após o jogo ter terminado empatado, desistiu da contenda e entregou o troféu para o time adversário.

Fonte: Enrico Spaggiari.
Fonte: Enrico Spaggiari.

Liga Feminina de Futebol Amador e o Maior Festival de Várzea Feminino do Mundo

Em 2016, com a existência de cerca de 5 a 7 times de futebol feminino de várzea na região de Parelheiros, extremo da zona Sul de São Paulo, surgiu entre as equipes locais o desejo de organizar um torneio de futebol feminino. Com 10 equipes inscritas, inclusive oriundas de bairros vizinhos como o Capão Redondo, Jardim Ibirapuera e Jardim Ângela, o campeonato foi realizado em forma de mata-mata, com dois meses de duração, e teve como campeã a recém-formada equipe feminina do Apache, fundada em 07 de agosto daquele ano, agremiação esportiva já competidora da várzea na sua configuração masculina formada em novembro de 2014.  Depois da primeira competição, surgiram outras oportunidades para a recém-criada equipe feminina mostrar publicamente o seu futebol: Libertadores da Várzea, Copa Delfino Santos, COPA da Paz, Copa Nenhuma a menos, Copa BNH e a 1a Copa da LIGA. 

Maria Amorim, jogadora e dirigente da equipe do Apache EC, ou “família Apache” como costumam se apresentar, ao notar que não existia uma liga centralizando a organização e calendário de jogos no universo varzeano feminino, resolveu unir os contatos das equipes competidoras do torneio de 2016, além de pesquisar nas redes sociais por novos times femininos varzeanos em São Paulo. Assim, foi criada a Liga Feminina de Futebol Amador. 

A ideia de organização de um liga feminina de futebol varzeano se apresentava como uma novidade na época e conseguiu relativa aderência entre jogadoras do meio. De acordo com Maria Amorim, o crescimento se deu no boca a boca e com uma excelente articulação protagonizada por mulheres varzeanas. Em 2019, a Liga já somava mais de 100 agremiações, em sua maioria dos bairros da zona Sul de São Paulo. 

Brasões das equipes femininas participantes da Liga Feminina de Futebol Amador. (Fonte: redes sociais Liga Feminina de Futebol Amador).
Brasões das equipes femininas participantes da Liga Feminina de Futebol Amador. Fonte: redes sociais Liga Feminina de Futebol Amador.

O Ginga.FC, uma marca que realiza iniciativas sociais por meio do futebol, conheceu a iniciativa da Liga da Maria e mediou o contato dela com Aline Pellegrino, ex-atleta da seleção brasileira de futebol e a época coordenadora de futebol feminino da Federação Paulista de Futebol (FPF). Encontro permitiu com que a Liga fosse reconhecida pelo maior órgão de representatividade do futebol paulista, fato que se confirmou com as indicações e convites recebidos posteriormente. 

Em 2019, surgiu a articulação da Liga Feminina com os dirigentes do Complexo Esportivo do Campo de Marte, representantes da Associação de Clubes Mantenedores da Área de Esportes, Lazer e Cultura do Campo de Marte. Os dirigentes esportivos convidaram Maria para juntos produzirem um festival esportivo de futebol de mulheres que ocupasse simultaneamente os seis campos do local.

Brasões das equipes participantes do 1o Maior Festival de Várzea Feminino do Mundo em 2019. (Fonte: redes sociais Liga Feminina de Futebol Amador).
Brasões das equipes participantes do 1o Maior Festival de Várzea Feminino do Mundo em 2019. Fonte: redes sociais Liga Feminina de Futebol Amador.

Na data de 15 de novembro de 2019, feriado nacional, os campos foram ocupados por 36 partidas de futebol, 72 equipes varzeanas femininas representantes da Grande São Paulo e aproximadamente 800 jogadoras participantes. Mesmo com chuva, o festival se consagrou como um episódio inédito, sem precedentes no universo do futebol amador, desmistificando um senso comum de que não havia equipes amadoras de futebol de mulheres na cidade. 

Além das equipes paulistanas, compareceram times do litoral paulista, Rio de Janeiro e até do Paraguai. O festival contou com equipes sub-13, sub-17 e também a categoria livre, que englobava mulheres de 18 a 40 anos. Como já acontece nos festivais esportivos do Campo de Marte, foram entregues troféus de participação a todas as equipes, além do fornecimento de água. Vale registrar que na ocasião não houve patrocínio de terceiros e todos os custos relativos ao evento (arbitragem, água e troféus) foram compartilhados entre os dirigentes de todos os seis campos.  

Distribuição das equipes participantes do Festival de Futebol Feminino – Campo de Marte (2019) por regiões do Município de São Paulo. Fontes: Geosampa (2021); MyMaps (Google); Informações cedidas pelos clubes.
Municípios da RMSP com equipes participantes do Festival de Futebol Feminino – Campo de Marte (2019). Fontes: Geosampa (2021); MyMaps (Google); Informações cedidas pelos clubes.

No início do ano de 2020, o sucesso do evento reverberou na Federação Paulista de Futebol, e a Liga, representada pela dirigente Maria Amorim, foi convidada a participar do primeiro Programa de Liderança Feminina no Futebol. O evento integrou ações especiais desenvolvidas pela entidade para a semana da mulher e teve como objetivo conectar mulheres que já atuam no futebol, capacitando-as para posições de liderança. Nesta primeira edição, participaram 35 mulheres que trabalham em clubes, influenciadoras, dirigentes, professoras e historiadoras.

Atleta representante da equipe do Apache durante a 2a edição do Maior Festival de Várzea Feminino do Mundo de 2021. Foto: Cassimano.

Com a interrupção dos eventos de futebol na cidade em razão da pandemia de Covid-19 em 2020, a Liga experimentou as ferramentas disponíveis e em evidência durante aquele período: o perfil de Instagram da Liga passou a entrevistar personalidades representativas da história do futebol de mulheres no Brasil. Foram 27 convidadas, com exceção de 2 dirigentes homens entre ex-jogadoras pioneiras da seleção brasileira de futebol (a exemplo de Sissi, Marcia Tafarel, Meg, Marisa Pires, Leda Maria e Soró), pesquisadoras da área, jogadoras em atuação em equipes como o Corinthians e Internacional e mulheres varzeanas. Vale ressaltar a escassez de narrativas sobre a presença de mulheres na história do futebol nacional. A iniciativa da Liga, bem como a relevância das personagens e depoimentos gravados e disponibilizados, contribuem para a reparação de história e protagonismos femininos no Brasil. 

A formadora de atletas Ita Maia, do projeto social ASAPE de Guaianases, durante homenagem na 2a edição do Maior Festival de Várzea Feminino do Mundo de 2021. Foto: Cassimano.

Com a retomada de algumas atividades presenciais no segundo semestre de 2021, deu-se continuidade à produção da segunda edição do Maior Festival Feminino de Várzea do Mundo. Sem nenhuma chuva na ocasião, a programação reuniu atletas e entusiastas do futebol, inclusive de duas equipes indígenas de aldeias paulistanas e de imigrantes bolivianas também residentes de São Paulo; algumas mulheres atuantes dentro do universo varzeano foram homenageadas durante o evento; os campos da zona Norte ganharam visibilidade com a presença de veículos de imprensa (Band Esportes, Globo Esportes e Profissão Repórter).  A segunda edição do festival, além de patrocínios dos comércios e parceiros locais, teve aporte dos deputados federais Leci Brandão e Orlando Silva, ambos do PC do B. O encerramento do festival contou com a presença de sambistas e cantoras do Clube do Balanço, artistas forjados nos encontros promovidos pelo Cruz da Esperança, uma das agremiações locais.  

*****

Após abordarmos os campeonatos e festivais, dedicaremos o próximo texto desta série aos projetos sociais e práticas culturais observados em contextos varzeanos e que revelam a diversidade de atividades e eventos que gravitam em torno o universo do futebol popular.

Bibliografia

RIBEIRO, Raphael Rajão. Festivais esportivos varzeanos em Belo Horizonte: memória social da cultura futebolística popular. FuLiA / UFMG. Belo Horizonte, v. 3, n. 3, p. 10-36, 2018.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Ludopédio.
Seja um dos 14 apoiadores do Ludopédio e faça parte desse time! APOIAR AGORA

Alberto Luiz dos Santos

Doutor em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP). Membro da Rede Paulista de Educação Patrimonial (REPEP) e do Grupo de Pesquisa Patrimônio, Espaço e Memória, vinculado ao Labur/FFLCH/USP (CNPq). Possui produção acadêmica voltada às área de Geografia Urbana e Patrimônio Cultural, desde 2012, com enfoque nas referências culturais vinculadas ao futebol de várzea, após 2016. 

Aira F. Bonfim

Mestre em História pela FGV com pesquisas dedicadas à história social do futebol praticado pelas brasileiras da introdução à proibição (1915-1941). É produtora, artista-educadora e por 7 anos esteve como técnica pesquisadora do Museu do Futebol. O futebol de várzea, os  debate sobre patrimônios e mais recentemente o boxe e o circo, são alguns temas em constante flerte... 

Enrico Spaggiari

Mestre e doutor em Antropologia Social pela USP.Fundador e editor do Ludopédio.

Como citar

SANTOS, Alberto Luiz dos; BONFIM, Aira F.; SPAGGIARI, Enrico. História e contemporaneidade dos festivais na várzea paulistana. Ludopédio, São Paulo, v. 178, n. 13, 2024.
Leia também:
  • 178.30

    Ser (ídolo) ou não ser…

    Eduarda Moro
  • 178.28

    Projetos sociais e práticas culturais no circuito varzeano

    Alberto Luiz dos Santos, Enrico Spaggiari, Aira F. Bonfim
  • 178.27

    Torcida organizada e os 60 anos do Golpe Civil-Militar: politização, neutralidade ou omissão?

    Elias Cósta de Oliveira