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Europa “profunda”: hooligans, ultras, fascistas e antifascistas diante da Eurocopa

Fabio Perina 13 de junho de 2024

Embora os assuntos do futebol europeu estejam longe de minhas prioridades de escrita nessa coluna, esse texto emerge com uma dupla motivação vinculada entre a última edição da Eurocopa em 2021 e a seguinte de 2024 a se iniciar em breve. Ao tomar contato com um ótimo texto sobre a edição passada aqui mesmo no Ludopéedio,1 de lá para cá despertou minha atenção para juntar textos e análises sobre futebol e política na Europa com implicações históricas e principalmente atuais. Simplesmente por um “método” exploratório diante dos textos que iam aparecendo casualmente em minhas outras buscas cotidianas, em vez de uma pesquisa sistemática. De modo a compor um mosaico preliminar de elementos políticos, futebolísticos e até intelectuais (com breve menção em negrito a alguns conceitos).

Eurocopa 2024
Fonte: Wikipedia

Sobre o torneio e profundas contradições

Sem uma análise exaustiva do sistema de disputa do torneio ao longo de décadas em todas as suas edições, nem tampouco uma radiografia das maiores rivalidades ideológicas e nacionalistas em cada confronto, menciono apenas que nos últimos anos a competição seguiu a tendência mundial de expansão de participantes e invenções de regulamentos no mínimo controversas. Vide as edições com sedes divididas em dois países como 2000 (Holanda e Bélgica), 2008 (Suiça e Áustria) e 2012 (Polônia e Ucrânia). Já em 2016, na França, foi superado o convencional formato de 4 grupos com 4 participantes e posterior fase eliminatória para um aumento no qual em 6 grupos com 4 participantes alguns dos melhores terceiros colocados se classificariam. Por um lado, dentro de campo, Portugal muito se beneficiou dessa trajetória “errante” de poucas vitórias para levantar seu título inédito. Por outro lado, fora de campo, essa edição foi muito marcada pelos violentos incidentes entre ingleses e russos nas ruas de Marselha, assunto que desenvolverei mais adiante.

Já em 2021, visando comemorar os 60 anos do início do torneio, Houve a invenção de um formato misto: nem sede única como convencional em megaeventos nem ida e volta como em eliminatórias. Nesse sistema de sedes rotativas, calhou de haver uma épica final entre ingleses e italianos também com muitos incidentes no Estadio Wembley: antes por tentativa de invasão de torcedores sem ingressos e depois revolta da torcida local por não conseguir alcançar um título inédito. (Obs: esse foi inclusive o principal megaevento esportivo com retorno total de torcedores nos estádios após a pandemia por conta da vacinação avançada permitir essa flexibilização, em contraste com a Copa América no Brasil em período simultâneo porém com estádios ainda vazios, exceto alguns milhares de torcedores na final no Maracanã ao obterem uma liminar judicial emergencial).

Final da Euro 2020 em Wembley. Fonte: Wikipedia
Final da Euro 2020 em Wembley. Fonte: Wikipedia

Indo do dentro de campo para o fora dele, o texto antes citado do Copa Além da Copa esboça bem os imensos desafios ontem e hoje de tentar com o futebol unir um continente atravessado por profundas divisões. Inclusive, muito simbólico ter sido em 2021 justamente a primeira edição que a Inglaterra, considerada quem inventou o futebol, foi a sede da final logo depois de sua retirada da União Europeia. Assim como a menção que faz ao caso Bosman, nos anos 90, significar a globalização no futebol europeu e mundial ao tornar as transferências de jogadores mais voláteis como qualquer mercadoria flexível. Apesar do ganho individual ao jogador com mais liberdade para escolher onde trabalhar, o efeito colateral da força financeira determinar a força esportiva fez com que os títulos de clubes e seleções da Europa Ocidental ficassem bem mais concentrados do que na Europa Oriental de lá para cá. Porém um processo hoje tensionado pela crescente xenofobia neofascista se manifestando dentro do futebol contra jogadores imigrantes nos clubes e nas seleções e fora dele contra imigrantes em geral. Sem aprofundar em nuanças conceituais, hoje a polarização ideológica é bem mais complexa dentro da Europa pela expansão simultânea e antagônica de imigrantes e neofascistas do leste para o oeste acirrar novas disputas dentro de vários países, algo bem distinto das antigas disputas nos sólidos blocos Ocidente x Oriente (como menciona a final de 1960 entre Espanha x União Soviética como antes durante a Guerra Fria). Além do citado incidente da invasão a Wembley (assim como um ano depois houve análoga invasão no Stade de France na final da Champions League), outro tipo de problema social ligado ao futebol que tende a aumentar ainda mais as preocupações da opinião pública, como ficou expressa na edição de 2021 nas partidas de Alemanha e Hungria, envolve a assim chamada “guerra cultural”.

Sobre os protagonistas dentro de campo

Para retomar esse tema tão atual é crucial, inclusive sobre a próxima sede de 2024 ser justamente na Alemanha, Vaz (2018) em seu artigo2 faz o vínculo entre condições históricas gerais com conexões improváveis de personagens e contextos dentro e fora de campo. O qual eu acrescento que é não apenas curioso, mas “assombroso” mesmo, as imensas coincidências entre futebol e sociedade na Alemanha justamente nos anos que venceu edições da Copa do Mundo. Em 54, não somente venceu o mágico time da Hungria de Puskas e outros craques no chamado “milagre de Berna”, mas ainda era um país que despertava desconfiança do mundo ocidental e tinha dificuldade de ser aceito em eventos esportivos. Em 74, ao sediar a Copa e vencê-la em Berlim, também sediou o confronto em Hamburgo entre Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental como reflexo da divisão bipolar do mundo e do próprio país e sua capital na época. Em 90, venceu em Roma logo após a queda do muro de Berlim a reunificação das duas Alemanhas e desde então tornou-se a maior potência industrial e financeira da Europa. Já em 2014, não somente o fato inédito de ser a primeira seleção europeia a ser campeã na América do Sul (justamente no Maracanã), mas conquista também relevante em termos de sociedade ao se tornar um duplo “bastião” de resistência ao que vinha aumentando de pior no restante do futebol europeu e eu seu entorno social como um todo. O que remete a um contexto em que o país se tornou tanto um “oásis” progressista de clubes associativos que não realizaram um transição completa ao modelo empresarial de tipo inglês (Viñas, 2020)3 quanto um “oásis” progressista com amplas campanhas no dia-a-dia de seus estádios a favor dos imigrantes e outras causas sociais.

O texto de Vaz é muito interessante por mencionar esboços teóricos de pensadores críticos ao futebol e sua suposta alienação na indústria cultural de massas como o italiano Umberto Eco e sobretudo os alemães da Escola de Frankfurt como Adorno e outros. E mais interessante por descrever algumas das trajetórias esportivas mais vitoriosas de craques europeus como Di Stefano, Puskas, Mazzola, Eusébio, Cruyff e Platini através de seus clubes e seleções. Todos tendo em comum uma trajetória por mais de um país ou até mesmo por mais de um continente. O desfecho do autor é que o futebol na Europa ajudou, como cultura urbana e popular, na construção de uma esfera pública proletária – em complemento e contraposição à burguesa através das artes ou das ciências. O que acrescento que deixa uma profunda réplica prática contra o “purismo” xenofóbico neofascista, por ser um dos mais ricos espaços em que as misturas entre os povos mais despertam suas potencialidades.

Sobre os protagonistas fora de campo

Indo agora para um tema mais específico à maioria de meus estudos que são as organizações e culturas torcedoras, dois ótimos artigos de Oliveira (2022)4 e Hollanda (2023)5 através de farta revisão bibliográfica coincidem por esboçarem uma tipologia dos estilos de torcer em suas dinâmicas internas e externas. Sendo possível falar de quatro matrizes clássicas nas últimas décadas, com cada vez maior intercâmbio entre países e até mesmo intercâmbio entre si: hooligans da Inglaterra, ultras da Itália, barras da Argentina e organizadas do Brasil. Ao focar mais nos dois primeiros por serem de maior impacto nos países europeus, como dinâmica interna elas se distinguem por hooligans tenderem a táticas de ação tão clandestinas quanto suas roupas evitando as cores dos clubes para passarem mais despercebidos nos trajetos de ida e volta dos estádios. Enquanto, pelo contrário, os ultras se distinguem por somarem um espetáculo a mais ao time em campo através de fora de campo vibrarem com muitas faixas, mosaicos e até pirotecnia.

Embora os atos transgressivos sejam aqueles de maior repercussão midiática, fica também a ressalva que nesses países há férteis ações políticas de diversas formas. Tanto ligadas a demandas próprias do futebol, como o direito a torcer, contra a repressão policial e contra a empresarização dos clubes, ou seja, o popularmente conhecido “movimento contra o futebol moderno” com todas as suas ambivalências de ser disputado pauta a pauta ora por neofascistas e ora por antifascistas (LOPES e HOLLANDA, 2018).6 Quanto ligadas a demandas sociais mais amplas como as tão explosivas polarizações atuais já comentadas de xenofobia x integração e fascismo x antifascismo.

Grosso modo, sobre as dinâmicas externas, a cultura hooligan teve sua irradiação desde a Inglaterra passando por regiões da Europa Central e do Norte como França (norte), Alemanha, Holanda e Suécia. Embora com exceções como o caráter “politizador” (ou seja, associativismo intra-clubes e até mesmo inter-clubes) no caso alemão e o caráter “carnavalesco” nas seleções holandesas e escandinavas em geral. Enquanto a cultura ultra teve sua irradiação desde a Itália passando por regiões Sul e Leste como Portugal, Espanha, França (sul), Ex-Iugoslávia, Grécia, Turquia e até norte da África. Os autores também fazem a ressalva sobre a homogeneização não ser completa na realidade de cada nação, mas sim tendências, como as polarizações entre organizações fascistas x antifascistas terem recortes regionais em países como Alemanha, França e principalmente Espanha e Itália diante de realidades mais complexas e mais amplas ao futebol. Tendo destaque para rivalidades nas mesmas cidades como Atlético de Madri x Rayo Vallecano e Betis x Sevilla assim como Lazio x Livorno (embora nesse caso italiano em regiões muito diferentes).

Para arredondar esse panorama diante de uma realidade tão instável, recorro ao documentário “Bestias del futbol”.7 No qual em depoimento um torcedor ultra declara que a percepção de Jogo dentro de campo nunca é suficiente, pois é preciso algo em dobro: que seu lado vença no campo e na briga. Assim como outro depoimento similar que sempre houve articulação entre torcidas radicais e ideologias políticas radicais, tendo em comum disposição a auto-sacrifício e principalmente pela base social proletarizada e “ressentida”. Também descreve com mais detalhes alguns dos casos clássicos anteriores e sobretudo o que pode ser chamado de “modelo russo” como uma possível 5ª matriz e sua irradiação mais recente para a Europa do Leste e até Central. Ele se singulariza por aparentar potencializar o modelo hooligan inglês de visual rude e clandestino de cada membro e sobretudo através da inovação com a prática dos “fights” entre as equipes ao buscar uma alta esportivização com seus membros com uma grande auto-disciplina para terem seu dia-a-dia sóbrios sem álcool e com treinos de esportes de combate visando encontros agendados em bosques e áreas muito isoladas (embora filmados e depois divulgados). Pois sabem que a vigilância policial dentro de um estádio e em seu entorno torna essas táticas de ação direta inviáveis.

“Com exceção da unificação da Alemanha, nas últimas décadas tivemos a separação da Tchecoslováquia, e o esfacelamento da União Soviética e da Iugoslávia, que geraram – ou resgataram – outras pequenas nações que hoje formam a ‘grande colcha de retalhos’ da Europa contemporânea. Somado a isso ainda temos em alguns países e regiões movimentos separatistas ou xenofóbicos e, divergências econômicas, políticas e ideológicas, que por sua vez geram Culturas e Identidades próprias e que sem dúvida se manifestam e utilizam o futebol como uma das ferramentas agregadoras e simbólicas destas identidades. Em alguns casos, somente uma equipe de futebol consegue unificar e representar os interesses comuns de determinada região.”8

Russos e ingleses na Euro 2016. Fonte: Wikipedia
Russos e ingleses na Euro 2016. Fonte: Wikipedia

Conclusão: Europa e seu futebol no mundo em épocas históricas

Rumo a uma conclusão, esse embate direto entre russos e ingleses eclodiu em grande incidente nas ruas de Marselha durante a Euro 2016, fornecendo elementos para uma hipótese de lá para cá de troca de hegemonia no estilo de torcer em suas ações diretas. O que certamente é mais concreto do que essa hipótese que esse caso alertou toda a opinião pública ocidental faltando meses para a Copa do Mundo de 2018 na Rússia, diante de um regime local com ampla conivência com discriminações e violações de direitos civis (o que aparentemente obteve uma “trégua” durante o megaevento para não incitarem um boicote político, cultural e econômico das potências ocidentais a Moscou).

Ironicamente poucos anos depois esse boicote veio como efeito do complexo conflito desde fevereiro de 2022 de uma “guerra por procuração” da Otan/EUA contra a Rússia através da Ucrânia. Um acontecimento que eclodiu meses depois da última edição de 2021 e que às portas da próxima edição de 2024 atualiza o problema estrutural da integração europeia entre os povos ter cada vez mais desafios. Em apenas dois anos de conflito militar acelerando as contradições anteriores como mais expulsão de imigrantes e mais expansão de neofascistas em diversos países. Inclusive a Alemanha até recente digna de elogio em apoio a causas sociais no/do futebol, porém infelizmente aumentando nos últimos meses a escalada de armamentismo, russofobia e anti-ativismo pró-Palestina inclusive de intelectuais “ocidentais”.9

Em suma, são esses os fatores somados que fazem a guerra na Ucrânia se prolongar junto da crise da democracia liberal na Europa Ocidental: o fortalecimento da Rússia e o envio de mais armas em detrimento de direitos sociais da população local que se vê cada vez mais “concorrente” com mais imigrantes vindos de mais guerras. Sobre os complexos efeitos negativos desse boicote pesarem mais para a Europa Ocidental do que para a Rússia, o sociólogo Boaventura de Sousa Santos dispara em texto recente contra o mito da “civilização” ocidental: “Por que é que a resistência dos ucranianos é justa e a dos palestinos não é? A Europa, o continente onde ocorreu o holocausto dos judeus está na origem remota dos crimes cometidos contra a Palestina, mas mostra hoje uma cumplicidade odiosa com Israel”.10 A mesma indignação seletiva sobre quais imigrantes são legítimos ou não que pode ser transferida ao esporte. Quando do imediato início do conflito a Rússia foi sua sumariamente excluída de competições de UEFA, FIFA e COI sob o argumento de ser beligerante, sendo que para várias outras potências militares (sobretudo EUA e Israel) esse critério nunca é aplicado…Em outros termos, é a transição da Guerra Fria para outra guerra ideológica da narrativa do “Ocidente em perigo”.

Por fim, em meu texto mais profundo, além desse caso insólito de Marselha, busquei analisar o cenário francês em cerca de 4 décadas pensando em férteis reflexões sobre neoliberalismo e neofascismo, cada vez mais indistinguíveis, aplicadas ao futebol.11 Sobretudo levantar uma hipótese dos conflitos entre torcedores radicais serem marcados pelas seguintes tendências micro que parecem ser coerentes no macro com as formações históricas do neoliberalismo em suas fases de ascensão, hegemonia e declínio: dos anos 1960 a 1990, uma ampla expansão do hooliganismo desde a Inglaterra com diversos incidentes inclusive dentro dos estádios (onde no cenário europeu emerge a tragédia de Heysel de 1985) e potencializado pela repercussão midiática segundo os profundos estudos do sociólogo do esporte Eric Dunning.

Ora, as intensas polarizações já descritas das últimas décadas no Leste Europeu com suas fragmentações nacionais, em contraste com a Europa Ocidental e a América do Sul, nos sugerem uma hipótese profunda que por lá o futebol é a continuação da guerra por outros meios…Em outros termos, é uma profunda negação da realidade à narrativa do “fim da história” como a sustentação ideológica do neoliberalismo nas últimas décadas através de instabilidades políticas e sociais internas que ameaçam rupturas geopolíticas até mesmo na antes considerada tão pacífica e bem sucedida Europa Ocidental que também pode ser contagiada. Depois, dos anos 1990 a 2010, uma ampla expansão dos métodos estatais nacionais e supra-nacionais de controle de repressão e vigilância nos estádios levando a uma irradiação temporal e espacial dos conflitos que os tornaram mais clandestinos e sobretudo mais imprevisíveis. E por fim, dos anos 2020 em diante, com um aumento de incidentes dentro dos estádios que pareciam sob controle de invasões e discriminações e também, ainda mais grave, a expansão desde países como Rússia e principalmente Croácia e Hungria de neofascistas usando o futebol como espaço de propaganda ideológica.12

2 VAZ, Alexandre Fernandez. Uma Europa inventada pelo futebol. Movimento. Porto Alegre, v. 24, n. 4, p. 1395-1406, 2018

3 VIÑAS, Carles. O modelo societário do futebol alemão: uma referência de sucesso em questão. Clube Empresa: abordagens críticas globais às sociedades anônimas no futebol. Rio de Janeiro: Corner, p. 240-265, 2020.

6 LOPES, Felipe Tavares Paes; HOLLANDA, Bernardo Borges Buarque de. “Ódio eterno ao futebol moderno”: poder, dominação e resistência nas arquibancadas dos estádios da cidade de São Paulo. Tempo, v. 24, p. 206-232, 2018.

12 Conferir COPA, Copa Além da. A Hungria de Viktor Orbán e os tentáculos da extrema-direita no futebol. Ludopédio, São Paulo, v. 147, n. 35, 2021. e PEREIRA, Matheus Hudson dos Santos; OLIVEIRA NETO, Thiago; SILVA, Fredson Bernardino Araújo da. Geografia e futebol: esporte, fluxos e conflitos na ex-Iugoslávia. Revista Geopolítica Transfronteiriça. Tabatinga-AM, v. 7, n. 2, p. 17-41, 2023.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Ludopédio.
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Fabio Perina

Palmeirense. Graduado em Ciências Sociais e Educação Física. Ambas pela Unicamp. Nunca admiti ouvir que o futebol "é apenas um jogo sem importância". Sou contra pontos corridos, torcida única e árbitro de vídeo.

Como citar

PERINA, Fabio. Europa “profunda”: hooligans, ultras, fascistas e antifascistas diante da Eurocopa. Ludopédio, São Paulo, v. 180, n. 13, 2024.
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